segunda-feira, 11 de novembro de 2019

A Sociedade Albatroz

Me perguntam a razão do "não basta ser velho". Respondo que primeiramente a palavra "velho" hoje em dia não quer dizer nada. Se no meu tempo eram pessoas mais velhas do que eu quem ditava o meu comportamento e as coisas que eu gostava, hoje eu é que dito, ou ajudo a ditar, o dos mais novos.

Nenhum movimento conhecido - como a beatlemania, beatnik, hippie, punk - foi produzido e levado ao conhecimento de muita gente pelos próprios jovens que às vezes o iniciou. Isto é discutido nas páginas do livro "Os meninos da Rua Albatroz".

Qualquer música que se ouve, filme ou desenho animado que se vê, livro ou quadrinhos que se lê, brinquedos com que se brinca, produtos que se consome, principalmente as balas e doces, foi trazido ao nosso deleite por homens maduros, experientes e com dinheiro e vontade capitalista bastantes para fazer com que o mundo tenha os cultuado no auge de seus lançamentos, pelo desejo de consumo, ou na posteridade, pelo desejo de gozar nostalgia.

O "Não basta ser velho" vem do blog "Os meninos da Rua Albatroz". O blog se dirige a pessoas com mais de 40 anos. Com menos do que isso, nada entenderia o visitante, pois não se identificaria com as postagens.

E a ideia de um blog é reunir membros e formar uma sociedade à parte, com os mais diversos objetivos. Entre eles o de dominar o mundo. Por que não?

E em toda sociedade restrita há uma iniciação. Ser "velho" é só a condição inicial para entrar para esta sociedade. As demais vêm de rituais que o interessado pela congregação tenha passado. Não, não escrevi errado: tenha passado. Daí é que vem o resto da história.

Você entenderá rapidamente se eu exemplificar. Por exemplo: "Não basta ser velho, tem que ter penteado o cabelo com pente Flamengo". Ou seja: pentear o cabelo com pente Flamengo seria um ritual. Ou um rito de passagem. Tem que ter passado por essa provação, por esse rito, quem quiser entrar e permanecer na irmandade. O adepto se dá conta disso naturalmente ao se deparar com o fato de que essa prática era comum nos idos homenageados dentro da sociedade.

Se vendo em conformidade com a condição primária e passado por todas as provas de iniciação, aí, sim, você pode entrar para o grupo, pois, vai entendê-lo, vai querer permanecer nele e colaborar com as causas dele. Saberá por si só que são as mesmas suas.


Pessoas que no passado fizeram as mesmas coisas, tiveram o mesmo estilo de vida, mesmos hábitos e costumes, mesmas dificuldades ou facilidades, se identificam umas com as outras. E isso favorece o grupo. O grupo cresce. E pode até aspirar chegar a realizações impensáveis. Como, por exemplo, constituir uma corporação, realizar encontros periódicos inesquecíveis, eleger um membro a deputado federal - quem sabe presidente da república.

Pessoas que se reúnem para celebrar recordações e curtir nostalgia se blindam contra o Alzheimer, por exemplo, que é uma doença que afeta as memórias mais antigas do acometido dela. Um lembra daqui, outro lembra dali, trocam lembranças de coisas que nem se lembravam mais. E trocam também informações vindas de pesquisas e estudos próprios que se tornam úteis para o outro.

E com isso acendem os fusíveis que fazem o cérebro realizar sinapses nervosas, exercitam os neurônios, põem a cabeça pra funcionar. E espiritualmente a coisa desencana também. O sentimento de bondade e cooperação com o outro que o faz recordar forma uma egrégora que inevitavelmente leva à ascensão espiritual.

A solidão acaba de vez e ao se vir sozinho se sabe que com o grupo se poderá contar. Haverá a quem chamar ao telefone ou até mesmo à sua casa. Se dá tchau para as doenças degenerativas, à solidão e às dificuldades financeiras.

Esses são bons motivos para você fazer parte do nosso grupo no Whatsapp. É só clicar o LINK e pronto! Esteja também sempre aqui no blog. E vida que segue da melhor forma possível!

Havendo interesse, é também possível obter ou trocar materiais de coleção e coisas do gênero.

Nenhum comentário: