quinta-feira, 7 de junho de 2012

Soldado sem pinto não casa

Quem da minha geração se lembra daquelas brincadeirinhas de decifrar frases escritas com desenhos? A mais tradicional era essa que vem a seguir:


É claro que na folha do caderno o dedinho para codificar o "NÃO" não mexia, né, mas, vamos combinar: a gente tinha arte.

Cá entre nós... 

quer saber mais da nossa época? Como a gente fazia para se expressar assim... sem ter que ir direto ao assunto? Então acompanhe aí embaixo! Já vem decifrado! Mastigadinho, mastigadinho! A gente sabe como eram difíceis de decifrar essas mensagens. Diga-se de passagem: éramos uns gênios!

Era assim que elas pediam, e graças a esse código, que ralamos para decifrar mas valeu a pena para nós homens, é que acontecia a nossa "primeira vez".

Uma vez, uma das minhas amiguinhas do especial que ia pro colégio me passou um bilhetinho com essa mensagem, aí eu fiquei meio afim de arriscar alguma cantada para confirmar, né, e ver se me dava bem. Entreguei para ela o meu bilhetinho contrasenha:

Seguido do "senha objetivo":

Era uma garota lindona. Fiquei com medo de ela me dar o bilhetinho ou escrever no meu caderno a mensagem-fora:
E ter que dar a resposta oficial:
Mas...

ela veio correndo e me deu

 putz, como
 virei um

e roubei o amor dela.

Um comentário:

bloguinho de videos disse...

Muito legal, lembrei de: K H 100 HCHA
É A RISCADO.rerererere.