sábado, 15 de maio de 2021

Viagem de jeans pela década de 1980: Ocean Pacific

 CURIOSIDADE SOBRE O JEANS 

E DICAS DE EMPREENDEDORISMO

Uma peculiaridade do jeans que permite levantar clientes específicos é seu potencial de associação à tribos urbanas. As primeiras marcas buscaram se associar ao camponês, que virou cowboy, e ao minerador.

As estrelas de cinema dos anos 1950 fizeram o denin ser cultuado pela juventude de diversos movimentos jovens, como o beatnik, o hippie, o soul e o punk.

Isso fez generalizar um pouco, mas, não deixou de tornar apta a vestimenta à segmentação de tribos. Veio, então, a associação à disco music e ao estribado e cheio da grana yuppie.

Se aprende com isso que se tivermos em mente trabalhar com produção de peças de brim sem querer arriscar competir com marcas consagradas, é excelente ideia pensar primeiro em uma tribo que ainda não tenha sido declaradamente adotada por alguma marca. De preferência, verificar qual tribo se faz parte e quais são as necessidades que se vê nela. Foi o que fez o empresário por trás da marca do estudo desta postagem.



Demorou, mas, enfim entramos no mundo da surfwear, a moda destinada aos surfistas. A marca de hoje é a Ocean Pacific. Marca de roupas feitas por surfistas para surfistas.

Rode a vinheta de abertura!


HISTÓRIA DA MARCA

Ocean Pacific - A Ocean Pacific Apparel Corp. (Ocean Pacific ou OP) é uma empresa de manufatura com sede em Irvine, Califórnia, Estados Unidos. Produz principalmente equipamentos de surfe, incluindo pranchas, ternos e outras roupas, como camisetas e bermudas.

A primeira marca registrada "Ocean Pacific" foi fundada por John Smith na década de 1960 como uma marca de pranchas de surfe, que ele vendia em sua loja, North County Ding Repair. Mais tarde, Fred Ryan comprou a North County Ding Repair de John Smith junto com a etiqueta de pranchas de surfe Ocean Pacific. O rótulo Ocean Pacific foi posteriormente vendido para Don Hansen, da Hansen Surf Shop.

Em 1972, Jim Jenks, um fabricante de pranchas de surfe de San Diego e ex-representante de roupas esportivas, intencionava criar roupas esportivas que atendessem às demandas dos surfistas dentro e fora do surf. Ele recebeu de seu então empregador, Don Hansen, o nome Ocean Pacific e a linha de roupas foi criada. Havia ele desenvolvido o logotipo, em 1969, para uma linha de pranchas, mas teve muito mais sucesso com roupas do esporte. As calças de veludo cotelê da OP se tornaram sucesso imediato dentre os surfistas e, em pouco tempo, jovens e adultos de toda parte trajaram-se com a indumentária.

A ideia de Jenks para roupas sob a marca Ocean Pacific rapidamente se tornou popular com a cultura do surf, com seu logotipo "OP" imediatamente sendo assimilado.

Porém, marcas mais ousadas como a Quicksilver e a Billabong da Austrália (ambas estabelecidas em 1973) rapidamente tiraram a OP da vanguarda entre o conjunto local, mas, como estratégia de marketing, Jemks já havia rebatizado a OP como uma linha de roupas esportivas mais geral. Enquanto a Quicksilver e outras estavam restritas a lojas de surf independentes, a OP era proeminente em cadeias de lojas de departamentos nacionais. Além disso, a OP também desenhou roupas para adultos, não só para juniores.

Ocean Pacific Apparel Designs,
1979 – 1989

O estilo de estampa que remete à cultura surf e que nas estampas virou imprescindível nas buscas dos jovens.

Os designs da OP mostraram a estética visual de cada era ao longo dos anos. Desde os tons de terra e listras de cores primárias da década de 1970 até o neon brilhante e formas geométricas agitadas da década de 1980, apogeu da marca.

Mudanças que refletiram tanto no segundo boom do surfe (várias outras marcas, incluindo Gotcha e Maui and Sons seguiram a onda) quanto na comercialização de uma atividade anteriormente esotérica, que, é claro, havia sido inventada pelos polinésios muito antes da colonização europeia e chegada de americanos ricos a Waikiki no início do Século XX.

No Brasil, a Ocean Pacific chegou através do surfista Sydney Tenucci, o Sidão, em 1979.

Tendo tudo começado em uma loja na Av. dos Bandeirantes próximo ao aeroporto de Congonhas em São Paulo. A estratégia para conquistar o mercado: criação de roupas com o tema de “estilo livre”, engrandecido com a chegada da década de 1980.



1980's Ocean Pacific Sunwear Commercial "What You Want"

VIAGEM PELA DÉCADA DE 1980

Durante os anos 1980, imagem e riqueza dominaram a associação de alguém com uma determinada subcultura. Sem importar o quão "underground" fosse, passou a depender menos da participação nessa subcultura e mais da capacidade de pagar por mercadorias que anunciavam o desejo de ser identificado com ela. Ou seja: Se você não podia ser um surfista, vestir tal qual um bastava. E vestir desse modo é uma questão de obter produtos associados à tribo desejada.

O skate e o punk foram vítimas do mesmo processo de canibalização, por meio do qual as corporações zelosamente engoliram os ritos comunitários e os cuspiram como mercadorias globais. Se podia esperar que alguém completamente ignorante quanto aos interesses punk, por exemplo, fosse chamado de punk ou se proclamasse assim tão somente por trajar calça jeans apertada cheia de anéis, coturno, braceletes e camiseta T-shirt estampada com o símbolo da anarquia.


Coisa que deixava bolado o Bob Cuspe.

Capa da revista Chiclete com Banana de fevereiro de 1987 que comprei na época.

Confesso que certa vez eu e um amigo fomos a um festival de heavy metal em Belo Horizonte, que aconteceria dentro de um cinema desativado. Tocariam Sepultura, Armagedom, Dinossauros e Sarcófago. Trajávamos camisetas hipercoloridas debaixo de camisas xadrez com o lilás, a cor preferida da moçada new wave da época, predominante, calça jeans e tênis. Passamos aperto quando um grupo na platéia se dirigiu a nós fazendo com os dedos da mão o sinal do chifre satânico e prometendo "morte aos falsos metaleiros". A saída para eu e meu amigo foi tirar as camisas, ficando só de jeans e tênis, torcê-las e ficar girando-as torcidas sobre nossas cabeças enquanto no palco o pau quebrava. Fomos salvos pelo jeans, que é democrático. Depois disso, fui com as mesmas camisas para um show do Léo Jayme em um festival - Uai Festival de Itabira, Minas Gerais - ocorrido em um parque de exposições, porém, troquei o jeans por calça roxa de moleton com três bolsos e cordão na cintura. Dessa vez eu fui cortejado e até bebi de graça.

A Ocean Pacific não foi uma marca que se destacou por sua coleção de jeans. Mas, a calça jeans da marca foi bastante comprada em alguns centros.






Na série de TV "Magnum, PI", produção de Donald P. Bellisario, 1980 a 1988, Tom Selleck, que vivia o detetive Thomas Magnum no drama policial televisivo, popularizou as calças de veludo cotelê de cintura alta da OP.

Tom Selleck

Exemplo de calça de veludo cotelê.

Se tornaram sucesso imediato entre os surfistas e, em pouco tempo, jovens e adultos de toda parte trajaram-se com a indumentária.

É impossível a gente falar sobre surf no Brasil nos anos 1980 e não fazer referência ao Pepê:

Pedro Paulo Guise Carneiro Lopes, mais conhecido como Pepê, foi um dos primeiros surfistas de sucesso do Brasil, campeão mundial de vôo livre e empresário. Leia mais...

Assista o documentário sobre o atleta.


O filme "Menino do Rio", de Antônio Calmon, 1982, além de levar jovens brasileiros para prestigiar o cinema nacional, fez todo o Brasil receber informações sobre seu então campeão mundial de vôo-livre, título conquistado em 1981, em Tóquio, Pedro Paulo Guise, o Pepê.

Links:

Filme completo

Filme no formato seriado

Em 1981, a atriz Monique Lafont fazia sucesso com o filme “Eros, o deus do amor”, de Walter Hugo Khouri, e por isso posou para a revista Playboy. Conforme a Wikipedia, o personagem Pepeu no filme “Menino do Rio” folheia esta revista.



O nome do filme "Menino do Rio" foi inspirado na canção Menino do Rio, composta por Caetano Veloso e interpretada por Baby Consuelo dois anos antes do filme. A interpretação foi usada na abertura da novela “Água Viva”, de 1980, das 20 horas da TV Globo.

Clipe de Baby Consuelo no Fantástico.

Nas rádios dos anos 1980, era muito comum a OP patrocinar programas de surf, skate e vôo livre na 89FM e na 97,7FM de Santo André, conforme relato encontrado no site Projeto Autobahn.

Ainda sobre o relato, era também muito comum ouvir Australian Crawl, Wall of Voodoo e Psychedelic Furs em programas de surf e skate e depois viria um comercial da OP com uma música com a frase: “Ocean Pacific..Wave in your heart....wave in your heart...

O New Wave e a surfmusic tomavam conta das ondas de rádio.

Ouça:

Australian Crawl - Oh No Not You Again (1981)

The Psychedelic Furs - Love My Way

Wall Of Voodoo - Mexican Radio

89FM Santo André, Outubro 1988

Vinheta da 97,7FM de Santo André

Lulu Santos se consagrou cantando "De repente, Califórnia", de seu primeiro LP, 1982, que fez parte da trilha sonora do filme “Menino do Rio” com Ricardo Graça Melo. Tive o vinil deste álbum.

E "Como uma onda", de 1983, álbum “O ritmo do momento”, o qual eu comprei na Mesbla (olhe aí o meu cartão todo detonado) a fita cassete oficial .



Até a Blitz mandava ver na surfmusic:



De manhã”, do álbum “As aventuras da Blitz”, EMI, 1981.

(Álbum que inclusive comprei, na época, o que vinha com as duas últimas faixas inutilizadas pela Censura e ouvia todo dia a música “O beijo da mulher aranha”, um belisquete)

Era a época da grande fase do Surf dos anos 1980. A Ocean Pacific patrocinava os principais campeonatos da década, entre eles o famoso OP Pro Surfing Championship. No Brasil, a partir de 1982, na praia da Joaquina em Santa Catarina.


Na Calfórnia, os campeonatos OP Pro eram muito famosos tanto na cultura surf quanto na do skate.

1985 Op Pro Surfing Championships - Tom Curren VS. Occy:

https://www.youtube.com/watch?v=zt6nN-G8qI8


Praia da Joaquina: Hang Loose Pro Contest 1986

https://www.youtube.com/watch?v=89yKLU0XEqA

https://www.youtube.com/watch?v=a67sxnl_rN4

https://www.youtube.com/watch?v=6W5JW_dEfHI

https://www.youtube.com/watch?v=sfFrivhlw-o

Os torneios eram figurinha carimbada nas páginas da revista Fluir e a OP vez ou outra aparecia anunciando.

Anúncio de torneio em página da Fluir


Capa da Fluir que comprei na época:




Página de propaganda da Revista Fluir.


COMERCIAL ESTRANGEIRO DA OP, DE 1982

1982 "Puttin' On My O.P." Ocean Pacific Clothes Jingle Commercial

Em 1984, a OP estava entre as marcas mais cultuadas do mercado de moda surfwear no Brasil.

O surf continuava na mídia, com o cinema nacional botando pilha ao lançar a continuação do filme “Menino do Rio” com o “Garota dourada”, do mesmo Antônio Calmon.

Filme completo

A música-tema do filme colocou a banda Rádio Táxi muito bem na fita.

Somente neste ano é que a TV Globo começou a exibir, no Brasil, a mencionada série "Magnum".

MAGNUN NA GLOBO

Encerramento de episódio de Magnum e chamada da próxima Terça Nobre Rede Globo - 16/10/1984

Magnum dublado em HD - Dublagem Herbert Richers - Trecho

Chamada do seriado Magnum - Rede Globo – 1985

Um comercial de 1984 mostra a Ocean Pacific perseguindo um grupo demográfico mais sofisticado, com mais uma explosão de elementos de design distintamente dos anos 1980, incluindo o tabuleiro de xadrez generalizado, comprovadamente atraente para os jovens de então (qualquer semelhança com camisa xadrez com a cor lilás predominando combinado com calça de cor roxa reportado acima é semelhança mesmo).

Um elegante casal de adolescentes se encontra numa estrada. Ele dirige um conversível vermelho por uma paisagem mágica de roxo e rosa, proporcionada por meio de sintetização videográfica. Com ela já dentro do carro, ambos vislumbram um outdoor da OP ao lado da estrada. Eles descobrem, para seu grande choque e gratificação, que são mostrados no outdoor. O comercial é inocente, mas profundamente vaidoso. Uma descrição adequada da década em que foi veiculado. 

Assista ao cultuado comercial estrangeiro:

1984 - Ocean Pacific (OP) - The Most 80s Commercial Ever Made

A nossa viagem segue.

1986. João Penca e seus miquinhos amestrados lançaram pela RCA (hoje os direitos são da Sony BMG Music) o LP homônimo, que trazia a música "Popstar", cuja letra é repleta de jargões usados por surfistas e skatistas.


Popstar

João Penca & Seus Miquinhos Amestrados


Peguei uma onda maneira

Dei cutback, hang-five, hang-ten

Eu sou o melhor surfista da minha rua

Não tenho saco pra escola

As minhas notas sempre são vermelhas

Mas eu não tô nem aí

Arrumo as malas e me mando pro Hawaii


A sua mãe não percebe

O feeling da minha guitarra no dez

E ela vê sua novela no 4

Acho que ninguém me entende

Me dizem que eu sou new wave demais

Eu vou na onda que mais longe

Me levar


A sua mãe diz que eu sou vagabundo

E o seu pai é tão esnobe

Esse garoto não combina contigo!

A gente arranja pra você bom partido!

Mas quando eu virar um astro

Com a minha guitarra e uma prancha do lado

Eu quero ver, na hora do jantar

O seu pai sentado à mesa, 

ao lado de um popstar


E o neto dele também vai ser new wave

Filho de popstar, popstar é

E vamos todos morar no Hawaii

Tocar guitarra às 3 da manhã 

E a vizinhança de cabelo em pé

E da maneira que a gente quiser


1986 também foi o ano em que a TV Globo consagrou a série dirigida especialmente ao público jovem e que gosta de praia "Armação Ilimitada", com Kadu Moliterno, André de Biase e Andrea Beltrão.

A abertura contava com o som do Robertinho do Recife.

Capa do primeiro LP do seriado de TV. O new wave nacional de meados dos 1980's pode se dizer que está resumido dentre as faixas dos lados A e B.

E pra você confirmar como os anos 1980 eram divertidos, musicais e ingênuos, curta aí Robertinho do Recife e Emilinha cantando o SKA "O elefante" no programa "Geração 80", que ia ao ar aos domingos, entre 1981 e 1982, na TV Globo e prendia os jovens no sofá da sala. Kadu Moliterno foi o primeiro apresentador do televisivo musical.

As vendas totais de surfwear em 1986 atingiram US$1 bilhão pela primeira vez. E no ano seguinte, 1987, os lucros da Ocean Pacific atingiram um pico de US$ 370 milhões.

E várias das inovações da OP dessa época ocupam hoje a memória da juventude que as experimentaram logo que lançadas. Uma das principais foram as bermudas que na água mudavam de cor ou fazia-se aparecer várias logos da marca na bermuda ao ficar molhada, as quais voltavam a desaparecer ao secar.

OP MEMORIES



Bermuda que muda de cor na água


Cores vivas e belas estampas: essa era a proposta da OP para seus produtos de tecido. Mas, mal imaginava Sidão e seus vendedores, que mesmo com vários tipos de tecidos em suas roupas, o sucesso maior foram as carteiras emborrachadas. Utilizadas por diversas pessoas, independente da marca de calça que estivessem usando. Como esquecer das carteiras e calças com velcro da OP, se a gente adorava ouvir aquele barulhinho do carrapicho quando se abria o velcro? Foi uma verdadeira febre de consumo em meados dos anos 1980 aquelas carteiras.


Que foram muito copiadas! Olhe aí um plágio que comprei desavisadamente naquela época, final dos anos1980:


Ter um produto OP era sinônimo de bem-estar, praia, sol, liberdade. A marca se consolidou no mercado principalmente no Surf. Até tênis da OP, que combinavam com suas calças de popeline de algodão com elástico na cintura e vários bolsos, foram lançados.



Tênis da OP.


Anúncio das calças de popeline de algodão com elástico na cintura.


Essa polchete também virou febre de consumo e cobiça de plagiadores.

A OP foi uma das lojas a adotar o sistema de Cartão Fidelidade naquela época. Com o cartão se recebia pelo Correio catálogos com as novidades antes de chegarem as lojas. Tinha-se com ele certa prioridade no atendimento, uma vez que eram lotadas as lojas do tipo naqueles idos. Não só as da OP, mas, também as da Pakalolo, da Company, da Zoomp, da Vide-Bula.

Descontos e data posterior para pagar, foi uma grande “jogada”. Saía mais barata a compra, funcionando o dispositivo como uma espécie de cartão de crédito. Coisa que a maioria do público consumidor não tinha, pois, as restrições e comprovantes de renda para se adquirir cartão de crédito eram bem maiores. Vimos isso no post sobre a Fiorucci! 

Sidão também procurava trazer ao Brasil as modas com estilos que eram utilizados em países cortejados por surfistas. Conta o site Autobhan que certa vez o empresário trouxe tecidos diretamente de Bali, Indonésia, e aplicou em seus moletons e outras roupas. O preço obviamente ficava salgado comparado a outras marcas, mas a qualidade dos produtos era inegável.

COMERCIAL OP 1990

1990 Ocean Pacific TV Ad


Problemas econômicos que assolaram o Brasil e fecharam diversas marcas destinadas a skatistas e surfistas nos anos 1990, também abalaram a marca OP. Somado às diversas marcas em concorrência no mercado e às “cópias”, que chegavam a sair do controle no final dos anos 1980, a OP findou seu ciclo de sucesso no Brasil por aqueles idos.

Por mais de uma década, a marca se manteve como a maior de moda surfe do país. Teria chegado a vender mais de 2 milhões de peças por ano. Fez tentativas de recapturar a multidão do surf, patrocinando o OP Pro Surfing Championship até 1995. Mas, sobreviveu foi com os produtos mais conservadores - shorts, polos, carteiras de velcro - que se espalharam entre adolescentes suburbanos americanos, muitos dos quais viviam em algum lugar perto de uma praia.


ENCERRAMENTO

Dicionário dos anos 70:

Estribado = Muito bem apresentado; muito bem trajado.

Cheio da grana = Endinheirado; bem provido de dinheiro.

Detonado = Que sofreu detonação; destruído; avariado.

Belisquete = Dança que se dançava beliscando os dedos das mãos.

Bem na fita = Estar por cima; estar com todas as atenções em seu favor.

Grande jogada = Estratégia funcional, vitoriosa.

O livro “Os meninos da Rua Albatroz” tem a história que narra limitada à década de 1970, por essa razão a OP não é mencionada nele. E naqueles idos a cultura surf era restrita aos povos litorâneos e por essa razão também não há referência ao esporte marítmo. Porém, há referência ao skate.



E aqui encerramos mais uma grande biografia do mundo do jeans. Satisfeitíssimos por ter podido levar o leitor a conhecer ou reviver um tempo em que a ingenuidade fazia parte da maturidade e por causa disso um costume social pacato e essencial, o de fazer compras, pode hoje recuperar egos por se constatar que por mais que tenhamos bastante celebridades para falarmos a seu respeito, sem sermos conhecidos delas, e quase ninguém para falar sobre nós, não é outra pessoa se não nós mesmos, os consumidores, a responsável pela transformação de gente simples em celebridade e pelo fato de empreendimentos aspirantes se tornarem grandes marcas. Graças ao simples e grande poder que temos e que sempre tivemos em mãos, que é o de decidir o que comprar ou a quem destinar atenção, embora seja verdade que os grandes trabalhos de marketing, mais até do que os produtos, influenciem nossas decisões.

FONTES REGULARES DE PESQUISA:

Google

Youtube

Wikipedia

FONTES ADICIONAIS DA PESQUISA:

https://surfingwalkoffame.com/

esculaxocomx.blogspot.com

https://wearethemutants.com/

https://oceanpacificbr.com.br/

https://hardcore.com.br/sidao-tenucci-alma-acima-da-razao/

http://surfdragonblog.blogspot.com

https://revistatrip.uol.com.br/trip/o-surf-do-brasil-perdeu-sidao-tenucci

https://surfingwalkoffame.com/jim-jenks/

https://bikinilife.com.br/sidao-tenucci-o-adeus-de-um-icone-do-surf-brasileiro


Uso de softwares livres na produção.

TRABALHO SEM FINS LUCRATIVOS E SEM VÍNCULO PUBLICITÁRIO

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