segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Poupança cumulativa: Confisco ou roubo ao trabalhador?

IMAGEM: Blog da cidadania (adaptada)

Agora a gente é um blog sério! Besta, mas, sério. Não se preocupe, não vamos deixar o besteirol. É que achamos que este veículo é o mais apropriado para levarmos informações que gostaríamos de compartilhar, já que este veículo é visitado. Agora: mão à obra!

Paulo Guedes disse que o FGTS continuará valendo. Claro, né, foi instaurado pelo governo Castelo Branco. Acabar com 13º é fichinha porque foi criado no Governo João Goulart. Se me entendem...

Só que ele alerta que será alterado. Deixará de ser cumulativo. Sabe o que significa isso? Se você pedir conta ou for mandado embora por Justa Causa, o fundo por tempo de serviço que você conseguiu juntar com o seu suor enquanto durou no emprego vai parar, talvez, nos bolsos da corja política. Se você entrar noutro emprego, caso sáia dele com o fundo liberado só receberá o depositado por este empregador.

No caso da CLT é do jeito que está aí. Se contratado pelas regras da Reforma Trabalhista, ao pedir conta você ainda consegue retirar 80% do fundo. Não se esqueça de que Michel Temer preparou o território para o próximo governo acabar de plantar. E que, como se suspeita, ele já sabia quem seria.

Só que o governo com certeza já acertou com os empregadores que têm funcionários contratados pelo regime de CLT evitar o máximo que eles sejam demitidos com todos os direitos. E, ainda, forçar a barra para eles pedirem demissão ou serem enquadrados em JC. Não, não é Juros Compostos e nem Jesus Cristo, é Justa Causa.

Desde novembro do ano passado isso já estava perfeitamente realizável para o empregador, imagine quando não tiver mais o Ministério do Trabalho e o resquício de moralidade que a instituição ainda tem pra ajudar o pobre trabalhador?

Sim, porque já faz tempo que os juízes do MT estão comprometidos com os patrões. Faz parte do plano. O FGTS, então, vai ser uma poupança em que rapinas irão usar o trabalhador como laranja para levantá-lo e depois irem abocanhar.

A torneirinha será o trabalhador trabalhar um pouquinho e depois pedir demissão. E de 80 em 80 por cento do fundo ir fazendo seu pé-de-meia. Mas, tendo que engolir deixar mais do que o dízimo para os astutos. Nem que esses astutos sejam os banqueiros. Essa corja de políticos, banqueiros, veículos de comunicação não faz nada pra perder.

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