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terça-feira, 13 de julho de 2021

Para presidente: Paulo Guedes Pt. #N1


Estava eu na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, à contemplar os monumentos que deram fama de modernista viabilizador de progresso à Juscelino Kubtschek, ex-prefeito da cidade, ex-Governador de Minas Gerais e ex-presidente da república do Brasil.

Deitado na grama da orla, eu ouvia os automóveis, uma das marcas de JK, que face à sua sanha por progresso, desenvolveu a indústria automobilística do país. Passavam roncando motores para lá e para cá pela avenida de contorno da lagoa, Otacílio Negrão de Lima, que sediou outrora grandes prêmios de Fórmula 1 e outras façanhas.

Na Casa do Baile, JK, pé de valsa, dava frequentemente seu show de exímio dançarino de tango e bolero. Na outra extremidade, ao fim do grande lençol de água represada, que na era de ouro da Pampulha era percorrido de barco, jazia o, desde 1957, Museu de Arte, que em 1946 deixou de ser o luxuoso cassino do projeto original de Oscar Niemeyer, pois, o General Eurico Gaspar Dutra proíbiu a prática de jogos no Brasil.

Desviando-se os olhos para o Oeste, não muito longe da antiga Casa do Baile, se localiza o Iate Clube. E indo mais adiante, a linda e de arquitetura anárquica para um templo religioso Capela de São Francisco de Assis. Obras que Juscelino quando prefeito de Belo Horizonte concentrou no então deserto Norte da cidade, graças à sua vocação para desbravador de localidades e construtor de infraestrutura de ligação com regiões remotas desperdiçadas pelos administradores públicos, que o fez ganhar a alcunha de desenvolvimentista e alçar vôos na política, na qual o médico urologista entrou sem muita pretensão de entrar.

Do advento do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, JK já mostrava certa tendência, espontânea ou não, de se relacionar com comunistas. Os amigos Oscar Niemeyer, o arquiteto, Roberto Burle Max, o paisagista, e Cândido Portinari, autor das gravuras no interior da igreja de São Francisco, foram filiados do PCB, alguns, e levemente ativistas, outros. Dois deles tendo feito parte do pelotão de comunistas que deram forma ao prédio da sede das Nações Unidas em Nova York, que capitalistas adoram ostentar.

Oscar Niemeyer, o mais assíduo, tendo, inclusive, oferecido em 1945 seu escritório para encontros do PCB de Luís Carlos Prestes, o homem que propagou a ideologia vermelha no Brasil a partir de 1922, teve, em 1947, seu projeto escolhido para servir como base para o definitivo. Cândido Portinari, cuja arte sempre foi politizada e preocupada com a pobreza no Brasil, tendo como obra-prima o quadro Retirantes, de 1944, pintou o painel Guerra e Paz, que decora a sede da ONU em Nova Iorque, o que terminou em 1956. Junto com Niemeyer, Burle Max foi lembrado por JK para participar da construção do Conjunto Arquitetônico de Brasília, hoje patrimônio da humanidade junto com o da Pampulha.

Desde os anos 1950, o Brasil recebia infiltrados soviéticos com a missão de recrutar pessoas para militar em função da implantação do socialismo no país. Já no governo de Juscelino Kubtschek, sob a guarda da Státní BezpeÄnost, o serviço secreto tcheco, a persuasão soviética ganhava adesão junto à presidência. Contam algumas fontes, que Juscelino Kubtschek, então presidente da república, sofria espionagens praticadas por esses espiões soviéticos, os quais frequentavam seu círculo. Gente da competência do batedor que teria operado como residente no Brasil a partir de 1954, logo que o KGB foi criado, Mikhail Ivanovich Filonenko e sua esposa Anna Feodorovna.

Kubtschek, o sobrenome da mãe Julia, seria de procedência judia. Seria uma ascendente tcheca dos Kubíček. O que provavelmente se ligasse ao fato de haver na era JK grande influência tcheca no país. Poderia ter isso possibilitado ao StB organizar agentes em rezidenturas e providenciar espionagens. Mikhail Filonenko e sua esposa pertenciam à agência tcheca de espionagem. Judeus e maçons frequentes no meio do Poder no Brasil já se observava de longas datas.

A bem da verdade, o Brasil dos idos de JK estava sendo tomado por muita pobreza ao mesmo tempo que soprava o vento da prosperidade. Muita injustiça social idem. Cresciam favelas e a desigualdade entre as classes mais e menos abastadas de riqueza. E isso é que fez com que uma leva muito grande de pessoas aderisse as acepções comunistas.

JK tentava diálogo com as duas vertentes políticas. Conversava com comunistas e com negocistas. De um lado ganhava a simpatia do povo, do outro atraía capital estrangeiro. Ainda que administrado não com a devida responsabilidade, pelo bem do cumprimento de um plano de metas que visava progredir o Brasil sob o lema “50 anos em 5”.

Não importando por qual dos lados pendia, Juscelino sofreu muita oposição por políticos do partido que derrotou em sua campanha eleitoral, a UDN. O principal deles: Carlos Lacerda. Jornalista que ia fundo na construção da imagem de um JK comunista, com o propósito de derrubá-lo. Inaugurando uma das características da política brasileira de hoje em dia: a guerra por meio de boatos e desinformação. E também o “fazer oposição pela oposição”, sem importar com o presente e ou futuro da nação.

Não por acaso, o crescimento da corrupção no país se dá nessa época. Corrupção que chegava ao meio civil, com grandes empresários encostando-se em políticos em busca de favores. O trivial de políticos em busca de cargos que legam poder, rachadinhas, propinas, tráfico de influência e assassinato de reputação viu com a construção de Brasília excelente oportunidade para a formação do caráter do político nacional. Caráter que atravessou gerações e chegou aos tempos atuais sem muito jeito de ser substituído por um de idoneidade melhor.

Nunca o país experimentou tanta prosperidade quanto nos tempos de JK. O Brasil conquistou sua primeira Copa do Mundo de Futebol, sua música apareceu para o mundo no ritmo do Samba e da Bossa Nova. E até outras áreas culturais e artísticas pegaram carona. 

Com o fim da censura à imprensa imposta por Getúlio Vargas, o rádio, os jornais e até a jovem televisão iniciaram a caminhada da qual hoje é herança a manipulação da opinião pública através dos órgãos de imprensa e de arte. Iniciando, inclusive, o hábito desses órgãos de subsidiar políticos e viabilizar seus interesses moldando o comportamento do público, em troca de favores, evidência ou verba, no episódio em que Juscelino procurou Roberto Marinho, proprietário do jornal O Globo, para pedir apoio do jornal em sua investida maior, a construção de Brasília e respectiva mudança da Capital da república. 

Marinho era contra a mudança, assim como vários políticos e empresários, que não queriam deixar o conforto e regalias construídos no Rio de Janeiro em detrimento de irem morar ou constantemente terem que se deslocar para um lugar no meio do nada, onde o progresso e comodidade já existente no litoral fluminense e no sudeste do país demoraria a chegar.

Além de criar infraestrutura parecida com a de Primeiro Mundo no Brasil, embora tenha vacilado ao iniciar a destruição da malha ferroviária do país, JK se preocupou com os pobres, com a seca do Nordeste e com a Família. Em seu governo, os filhos adotivos passaram a ter os mesmos direitos que os de sangue. JK teria dado de presente para a filha adotiva a outorgação dessa lei.

Entretanto, a alta moralidade e o populismo têm seu preço: a máquina pública ampliou seu orçamento. Novos servidores públicos foram lançados na folha de pagamento do Estado. E novos cargos políticos idem. Juscelino teria sido sincero ao deixar claro que tinha consciência de que endividava o país, mas, o progresso daria condições para que os governantes futuros saldassem a dívida sem perder as conquistas. Rompeu com o FMI, entidade da qual fez muitos empréstimos, no melhor estilo “devo não nego, pago quando puder”.

Essa utopia era duvidosa. E quem duvidou fez a melhor previsão.

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sexta-feira, 25 de junho de 2021

Para presidente: Paulo Guedes - Pt. #N

A DEMANDA DO BRASIL

Como vimos nos capítulos anteriores, para que um grupo controlador da humanidade recorresse à articulação de uma pandemia seria necessário haver motivos. Vimos os motivos globais e discorremos sobre as garantias que tinha a conspiração para realizar o pleito com segura margem de sucesso em todos os aspectos. Tanto no que diz respeito ao comportamento a ser tomado pelos membros da boiada, quanto no que tange a aparência de fenômeno da natureza o surgimento do vírus letal e seu alastramento.

Especulemos agora, se valendo de evidências colhidas em textos de história, qual seria a demanda do Brasil.

Em 1930, o país passou por uma troca forçada de presidente da república. Antes disso, oligarquias de São Paulo e Minas Gerais revezavam o cetro da nação, numa política denominada Encilhamento – ou Política do Café com Leite –, na qual barões da produção de café e da pecuária leiteira eram eleitos presidente da república, sob suspeita de fraudes nas urnas, coerções e compras de votos, e governavam, mais precisamente, em favor dos dois Estados.

Houve, no entanto, uma traição por parte de São Paulo, que em 1929, contrariando os acordos da “política do café com leite”, o presidente paulista Washington Luís indicou como seu sucessor outro paulista, Júlio Prestes. Isto arrancou reação dos mineiros, que se uniram aos estados Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraíba e Rio de Janeiro, formando uma frente que ficou conhecida como Aliança Liberal, ou AL.

A AL disputaria as eleições de 1930 com o gaúcho Getúlio Vargas, presidente do Rio Grande do Sul, para a presidência da república, e João Pessoa, presidente da Paraíba, para a vice-presidência. Conforme o site Brasil Escola, apesar da grande popularidade que a Aliança Liberal chegou a atingir, o resultado foi a ela esmagador. Com a apuração dos votos, em 21 de maio de 1930, contou-se 1.091.709 votos a favor de Prestes contra 742.794 obtidos por Getúlio Vargas.

Seguiram-se eventos da história do Brasil, como a Revolta Tenentista, e Getúlio Vargas, socando os pés na porta, tomou o lugar de Júlio Prestes para iniciar a Era Vargas. No campo econômico e trabalhista, vigoram até hoje as medidas implantadas por Getúlio. Segue abaixo, pesquisado no site Sua Pesquisa e Cpdoc FGV, os feitos do estadista militar.

Governo Provisório (1930 a 1934)

  • A criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, em 26 de novembro de 1930, foi uma das primeiras iniciativas do governo implantado no dia 3 daquele mesmo mês.
  • Política de valorização do café, através da compra e queima dos excedentes do produto. O Conselho Nacional do Café (CNC) foi criado em 1931 para dar suporte à prática.
  • Em março de 1931, pelo Decreto n° 19.770 foi estabelecida a Lei de Sindicalização. Os sindicatos ficaram vinculados ao Ministério do Trabalho para serem controlados pelo governo federal.
  • Também em 1931, Vargas criou o Departamento de Correios e Telégrafos.
  • Em maio de 1932, foram criadas as Comissões Mistas de Conciliação, de funções ainda meramente conciliatórias, seguidas pelas Juntas de Conciliação e Julgamento, instituídas em novembro do mesmo ano, embriões da Justiça do Trabalho que conhecemos hoje.
  • Em março de 1932, foi instituída a Carteira de Trabalho.
  • 1933, instituído o Código Eleitoral, que estabeleceu o voto secreto, o voto feminino e a justiça eleitoral no país.
  • Em junho de 1933, foi criado o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM), ao qual se seguiram o dos Comerciários (IAPC) em maio de 1934, o dos Bancários (IAPB) em julho de 1934, o dos Industriários (IAPI) em dezembro de 1936, e os de outras categorias profissionais nos anos seguintes.
  • Também em junho de 1933, foi criado o Instituto do Açúcar e do Álcool.
  • Convocadas eleições para a Assembleia Constituinte para a elaboração de uma nova Constituição, esta foi promulgada em 1934.
  • No começo de 1934, Vargas criou o Código Florestal.
  • Direitos trabalhistas foram garantidos na Constituição de 1934.
  • A Justiça do Trabalho foi criada em 1934 fora do âmbito do Poder Judiciário, só vindo a ser a ele integrada pela Constituição de 1946.
  • Em fevereiro de 1938, foi criado o Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores do Estado (IPASE). A presidência desses institutos era exercida por pessoas livremente nomeadas pelo presidente da República.
Governo Constitucional (1934 a 1937)
  • Através de um decreto, em 1935 a ANL (Aliança Nacional Libertadora), movimento de caráter socialista que se opunha ao governo Vargas, foi colocada na ilegalidade.
  • Em abril de 1935, a Lei de Segurança Nacional foi instituída.
  • Juntando-se ao Diário Oficial da União como órgão oficial de imprensa, foi criado em 1935 o Programa Nacional, um noticiário radiofônico estatal, produzido hoje pela Empresa Brasil de Comunicação. De difusão obrigatória (exceto em casos excepcionais onde o Poder Executivo isente) cuja transmissão deve ocorrer de segunda a sexta-feira (exceto feriados) em todas as emissoras radiofônicas brasileiras, na janela de horário de 19h às 22h, tendo duração de 1 hora. Em 1962, adotou o nome A Voz do Brasil, que mantém até hoje.
  • Em janeiro de 1936, foi sancionada uma lei que subordinou as polícias militares dos estados ao Exército Brasileiro.
Estado Novo (1937 a 1945)
  • Em janeiro de 1936, o salário mínimo surgiu com a promulgação da Lei de nº185.
  • 10 de novembro de 1937, Vargas ordenou o fechamento do Congresso Nacional, extinguiu os partidos políticos, suspendeu a campanha presidencial e a Constituição Brasileira. Iniciou-se a ditadura do estado Novo.
  • Ordenou a elaboração de uma nova Constituição que concedesse poderes políticos ao executivo. Elaborada pelo ministro da justiça Francisco Campos, a Constituição de 1937 garantia os seguintes poderes ao ditador: fechar o Congresso, extinguir partidos políticos, estabelecer a censura, indicar interventores nos estados. A nova Constituição apresentava uma nova legislação trabalhista.
  • Aproximando-se do ideário fascista existente na Itália, tendo especialmente a Carta del Lavoro, de 1927, influenciado o texto, a Carta de 1937 foi instituída. Segue o texto:
"A associação profissional ou sindical é livre. Somente, porém, o sindicato regularmente reconhecido pelo Estado tem o direito de representação legal dos que participarem da categoria de produção para que foi constituído, e de defender-lhes os direitos perante o Estado e as outras associações profissionais, estipular contratos coletivos de trabalho obrigatórios para todos os seus associados, impor-lhes contribuições e exercer em relação a eles funções delegadas de Poder Público".
  • Foi criado o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), que foi um órgão voltado para fazer propaganda dos atos do governo, exaltando a figura do presidente. O DIP também foi responsável pela censura de jornais, rádios, cinema e outros órgãos de imprensa.
  • Criação do DASP (Departamento Administrativo do Serviço Público) com o objetivo de controlar e coordenar os órgãos públicos.
  • Repressão política com perseguição, prisão e até tortura de opositores políticos.
  • Criado, em 1938, o Conselho Nacional do Petróleo.
  • Abril de 1938, um decreto de lei oficializa o Salário Mínimo.
  • Criado, em 1939, o Conselho de Águas e Energia Elétrica.
  • Fundada, em 1941, a Companhia Siderúrgica Nacional.
  • Criada, em 1942, a Companhia Vale do Rio Doce.
  • Criado, em 1944, o Conselho Nacional de Política Industrial e Comercial.
  • Estabelecida, em 1942, a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial ao lado das forças que combatiam o nazismo.
  • Em maio de 1943, foi sancionada a lei que estabeleceu a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Além de instituir o Fundo Social Sindical e a Comissão do Imposto Sindical, para o fim de administrar os valores decorrentes da arrecadação, criou no art. 580, o imposto sindical que seria recolhido uma vez ao ano para empregados, empregadores e profissionais liberais.
Segundo Mandato (1951 a 1954)
  • Em junho de 1952, foi criado o BNDE, Banco Nacional de Desenvolvimento, atual BNDES.
  • Através de um decreto, assinado em 1952, o trabalho do menor aprendiz foi regulamentado.
  • Em julho de 1952, foi a vez da inauguração do Banco do Nordeste.
  • Em 1953, a Petrobrás foi criada. E instituído o monopólio estatal do petróleo (extração e refino).
  • Em novembro de 1953, aprovada a lei sobre liberdade de imprensa.
Apesar de sugerir antipatizar o Socialismo, Vargas colocou boa parte da população brasileira para ser tutelada pelo Estado, criando vários órgãos e empresas públicas, as quais com os principais cargos sendo nomeados livremente pelo presidente da república. Muitas delas operando em setor que não compete ao Estado atuar e legando dificuldades de operação para o empreendedor da iniciativa privada que quiser explorar o mercado, devido à concorrência estatal.

O trabalhador da iniciativa privada ficou à deriva, nas mãos dos patrões e de sindicalistas. Estes, na prática ganharam status de funcionário público – com estabilidade de emprego – e soberba com o seu poder de representação das categorias de trabalho, que entre outras atividades baixas e anti-éticas permite a ampliação de remunerações possibilitada por propinas arrancadas da patronagem durante negociações de direitos dos trabalhadores.

O sistema de previdência formulado, no qual é preciso haver trabalhadores pagando imposto de seguridade social para gerar os pagamentos de aposentadorias, afastamentos por problemas médicos e outros casos, sobreviveria enquanto o número de participantes a pagar impostos fosse compatível com o número de aposentados e segurados, além das outras contas do setor, a receber.

A máquina estatal implantada por Vargas com o passar do tempo e a chegada de outros governos virou uma bola de neve. Mais estatais foram criadas, mais benefícios sociais, mais servidores públicos, mais políticos. Ampliando ainda mais a conta para o Estado pagar. Se tornou isso um problema que ficou para o Regime Civil instaurado em 1985 resolver.

O caminho seria uma reforma liberal, que instalasse no país o Estado-mínimo, ou a planificação total do trabalho e da economia – em outras palavras: Comunismo. Dualidade que, guardadas as hipocrisias, virou bandeira dos partidos políticos no Brasil. Embora os chamados conservadores flertem na verdade é com a conservação do getulismo, o que têm dificuldade de assumir, uma vez que confessariam inclinação para ideias socialistas.

Mas, isso é assunto para discorrer quando chegarmos nessa parte da história. Para atender pedidos, este capítulo foi antecipado. Foi deixado de publicar as teorias que refletem sobre a pandemia como ajuste social e econômico do ponto de vista mundial. Mas, como anunciado, tão logo terminarmos de fornecer as informações que ligam os textos ao título “Para presidente: Paulo Guedes”, disponibilizaremos link para o download do epub ou PDF com o projeto na íntegra.

Me ajude a publicar com boa frequência, adquirindo o livro “Os meninos da Rua Albatroz”.

Paz profunda!

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Para presidente: Paulo Guedes

Há no mundo uma sociedade global à parte que comanda toda a humanidade, conduzindo-a a viver conforme as regras que os líderes dessa sociedade estabelecem, que garantem a eles muita abundância e vida bastante desejável pela maioria da população do planeta. Prosperidade que não pode ser compartilhada com todos os humanos porque requer que boa parte deles esteja em situação social e economicamente inferior para que a engrenagem rode todos os seus dentes e egos soberbos sejam veementemente satisfeitos pelo sentimento de superioridade.

Essa sociedade é formada por integrantes de famílias poderosas oriundas de várias nações e de vários grupos étnicos. Esse controle que é pertinente delas é exercido há séculos, talvez desde tempos datados com A.C. (antes de Cristo). O que acontece para o indivíduo comum, obviamente que não pertence a nenhuma dessas famílias, é determinado por essa liderança.

O grupo que agrupa esses indivíduos que obedecem a esse controle é chamado de boiada ou gado. E seus integrantes são chamados de bois. A eles cabe a vida de contribuinte do Sistema, praticando o trabalho e o consumo, pagando impostos e servindo aos exércitos como bucha de canhão, recebendo ordens dos generais, que também integram o grupo conspirador como membro de alta estirpe ou são subsidiados pelo grupo.

Uma das preocupações da conspiração é manter o círculo fechado. Não permitir que ninguém mais possa entrar. Mesmo porque só poderiam vir da boiada novos membros. Entretanto, quando isso não é possível, permitem entrar, dentro de severos critérios e testes de iniciação, quem eles aprovam. Quando alguém com total condição de fazer parte dessa elite não é bemquisto por ela ou não aceitar as condições que ela estipular para seu ingresso, desaparecimentos, manchas em reputações, incriminações e até assassinatos estão entre as soluções que sem qualquer pudor ou medo de punições são desferidas contra rebeldes prodigiosos. O Judiciário das nações é formado por gente dessa elite, por isso, as leis, na prática, ainda que sob disfarce, não valem para ela. Sendo assim, punições por atos ilícitos cometidos por essa gente só são temidas por ela quando esses atos acontecem internamente, sendo o ou os prejudicados integrantes do grupo.

Durante muito tempo a boiada viveu realidades falsas, ou seja, acreditando em justificativas para os fatos que lhe afetava positiva ou negativamente, dadas pelos meios de comunicação do grupo poderoso. Estes veículos, em sua maioria são formados por componentes da imprensa corporativa, mas, as escolas, a Ciência, as igrejas, o Futebol e o Esporte em geral, a mídia artística, o Carnaval no Brasil, o Turismo, corporações públicas e privadas e a Indústria de toda sorte, além dos governos, também são braços que implementam as crenças e moldam as atitudes da boiada de acordo com o que precisam ou esperam os dominadores.

O que permite a essa cúpula o sucesso desse controle, além do dinheiro abundante que possuem seus integrantes, é a maior capacidade intelectual que ela dispõe, que a deixa na condição de implementar eficientes táticas de persuasão, emburrecimento, infantilização, banalizações, implantação de medo, necessidades, culto religioso e alta taxa de vícios, carência afetiva e ignorância que tornam os bois confusos, quando não em total letargia ou cedendo sua liberdade por motivo de enquadramento em crimes ou internatos em clínicas de tratamento psiquiátrico.

É atribuída ao cientista cognitivo Noam Chomsky a frase: “A maioria das pessoas não sabe o que está acontecendo; sequer sabe que não sabe”. Coisa que no Brasil a gente vê facilmente que é verossímil. Quantos acreditam priamente na verdade imposta pela imprensa e saem a propagar sua crença, exigindo aceitação, e a combater hostilmente quem questiona seus credos?

Porém, a partir dos últimos dez anos, a boiada vem demonstrando que cresceu intelectualmente. E em função disso vai se libertando do controle que sofre. Começou a duvidar da integridade das notícias passadas pelos veículos de comunicação corporativos e passou a consumir da imprensa somente informações que se pode, sem ônus ou muito esforço, constatar-se empíricamente. E desde que tenham estas real importância absorvê-las.

E passou a buscar em órgãos oficiais de comunicação aquilo que se referir aos governos das nações. Os órgãos oficiais não podem mentir ou serem tendenciosos. Se o fizerem, a informação veiculada por eles pode ser usada por quem for afetado por ela e de porte da prova material se tomar providências que legam para o Estado vultosas indenizações à pagar e a políticos cassações de cargos, responsabilizações financeiras e privação da liberdade.

No campo dos negócios, a massa começou a reivindicar da forma correta. Não só melhores salários, mas também condições de igualdade com os patrões. O rompimento do contrato lega bastante perdas para o empregado. Fica, assim, totalmente nas mãos do patrão as demissões. Se o empregado não mais suporta o emprego que tem, estando sendo explorado ou não, ele se vê obrigado a arcar com essas perdas caso não prefira conviver com exploração e insatisfação. Uma das opções para escolher pela segunda opção, é aguardar um tempo atormentando o patrão para quem sabe ele o demita. A tática é obter do sistema médico atestados abonando faltas ao trabalho. E isso ocasiona dificuldades para a empresa produzir. Embora isso possa ser inibido pela patronagem, pois, a classe sempre pôde contar com os sindicatos laborais, braço das organizações que cuida de lesar o trabalhador fingindo a ele representação.

Mas, o trabalhador não se viu totalmente desamparado. Surgiram governos de esquerda que legou a ele alguns direitos a mais. Entretanto, isso tornou difícil para o patrão contratar. E essa dificuldade fez diminuir a empregabilidade formal. E é o empregado formal, garantido, no caso do Brasil, pelo regime da CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas – que garante arrecadação para manutenção da Previdência e do SUS – Serviço Único de Saúde – ou serviço público de saúde.

O obsoletismo que experimentaram alguns produtos e serviços, causado pelo desenvolvimento de tecnologias e por perdas de hábitos antigos da população, diminuiu para os empreendedores as opções para explorar negócios. Consecutivamente, afetou a empregabilidade. Até profissões foram extintas. Pessoas se viram tendo que operar em ramos não quistos ou fora da sua competência.

Para aumentar a empregabilidade e aquecer a economia com o consumo dos trabalhadores acolhidos neles, muitos empreendimentos cujo produto ou serviço é inútil, precisa-se forçar o consumo, e cuja demanda de trabalho é fictícia, forjada, foram implantados nas grandes cidades e suportados pelos próprios governos, trabalhando a imagem das empresas para faturar o lucro no mercado de ações, golpeando, inclusive, a Bolsa de Valores. A natureza de empresa sem utilidade, cabide de emprego, estimula ainda mais o trabalho-escravo e a opressão ao trabalhador. Cenário que sinalizou aumento de suicídios, de afastamentos por licença-médica e de marginalização do indivíduo. Os três casos ficando a conta para os governos.

O eterno rival do grupo que controla as sociedades terrestres, o ideal comunista, ressurgiu com força. Pessoas que eram condescendentes com a propagada aversão ao Comunismo, sem receber corretamente informação sobre o que é o regime e tampouco interessada em se informar adequadamente, enxergando sua situação medíocre e de quase mendicância perante aos reis do Capitalismo começaram a serem recrutadas pelo lado oposto. O denominado marxismo-cultural é que era o agente recrutador.

Movimentos tidos como de massa, como o hippie e principalmente o punk, este com seu culto ao inconformismo, ao ateísmo e ao niilismo, e aquele com a doutrina “Paz e amor” e reverência às drogas, que enchia as cidades de gente ociosa, suja e fétida, seduziam jovens incontinentemente. A classe trabalhadora, cada vez mais velha e aproximando-se da aposentadoria, ficando sem substitutos.

A fé religiosa e a integridade do Futebol sendo irritantemente questionadas, recebendo os questionadores contundentes observações e teorias acerca das duas instituições de controle do grupo conspirador; a indústria do entretenimento e da moda não mais seduzindo adeptos devido às excepcionais demonstrações de suas futilidades e aos lemas “faça você mesmo a sua arte e o seu produto” e “contribua com quem contribui com você” propagados pelos punks; o destampe da maldade da indústria alimentícia, que carrega clientes para a médica-hospitalar-farmaceutica com seus produtos nocivos à saúde, criou os veganos e o culto ao “descasque mais e desembale menos”; a obsolescência programada – prática do comércio que faz com que o consumidor descarte mais rapidamente os produtos e volte imediatamente a comprar os substitutos; o avanço da internet, que possibilita não só o contato de qualquer indivíduo com o mundo, dá acesso à informações das mais protegidas e ainda permite o entretenimento sem compra de aparelhos adicionais, como videogames, e sem obediência aos dantes monopolizadores do divertimento e das notícias, sobretudo a televisão; o fantasma da chegada da Quarta Revolução Industrial, na qual robôs é que serão os trabalhadores e robôs não consomem e os lucros que poderiam arrecadar não suportam o excesso de contigente populacional de humanos e outros seres vivos na Terra; o aquecimento global e as metas definidas na Agenda 21, que se poderia dizer ter se conseguido êxito não fosse a chegada da poluição causada pela tecnologia 5G e a radiofrequência excessiva oriundas de telefones celulares e equipamentos sonoros, como os que emitem ondas ELF e as armas psicotrônicas; a pirataria facilitada, a economia e o trabalho informal, a falta de circulação do dinheiro em espécie, que tira dos banqueiros a exclusividade de explorar o setor financeiro; o aumento da pobreza e do conformismo com ela, bem como o aumento da criminalidade. Esses fatores e outros mais levaram aos poderosos do planeta a procurar solução para seus problemas. Problemas que fazem parecer serem de todos os humanos, mas que são exclusivamente da classe.

E, de repente, armar guerras militares, como no passado, se tornou inviável. Especialmente por não poderem contar as nações com soldados voluntários. A massa deserta e não vai para o front de batalha, sem qualquer medo de punição por desobediência civil. E ataques à distância, como os providos pelos mísseis teleguiados, não têm poder de seleção que garanta não morrer quem não deve. E ainda causa para o término da guerra bastante destruição, que não terá quem reconstrua as estradas, prédios e monumentos, obrigando os sobreviventes a viverem em total cenário de distopia, típico de se vir em filmes como “Mad Max” ou “Planeta dos macacos”.

Reunidos em grupos como o dos Bildeberg ou em ambientes como o Bohemian Grove, os manejadores do Sistema teriam sentenciado o mundo à solução que chegaram para organizar as coisas e instaurar a nova ordem mundial. Rumores dizem que a pandemia de covid-19 teria sido o plano.

Mas, até quando ou até quanto essa conspiração poderia articular uma pandemia tão catastrófica, fazer as pessoas comportarem-se da forma que ela precisaria e ainda esconder sua responsabilidade pelo aparecimento e sua gestão dos factóides e estatísticas que vira e mexe, nunca em órgãos oficiais de imprensa, como os ministérios de saúde, a massa mastiga para tolerar ser mantida em quarentena, acarretando perdas e ainda sem poder manifestar sua opinião de modo que bote medo, como os protestos que aglomeram pessoas nas ruas?

E o que tem a ver o título “Para presidente: Paulo Guedes” com este texto? Você não perde por esperar, meu chapa, é só aguardar o PDF e Epub, com o texto na íntegra distribuído em capítulos, que você irá receber gratuitamente, se quiser a resposta. Aguarde!

O livro “Os meninos da Rua Albatroz” é do mesmo gênero deste texto a história que narra, por isso a publicação neste veículo. Que tal lê-lo enquanto aguarda?

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

A ideologia minimalista


IMAGEM: Google. Quadros expressando a vida no campo eram comuns nas salas das casas nos anos 1970. 
Vendedores passavam vendendo de porta em porta.

A ideologia minimalista abrange vários pontos cruciais para a sociedade moderna. O consumismo é o mais atacado. Afinal, o que leva uma pessoa, num primeiro momento, ao ideal minimalista é o inconformismo com a sua condição social incompatível com a pregada pelo consumismo.

Sentir-se não funcionando ou fracassado dentro da sociedade é algo que pode levar à desagregação, à mendicância, à loucura, ao crime. E muitas vezes a pessoa que se sente nesse estado é provida de mais do que o suficiente para viver uma vida com qualidade.


Os enlatados, ensacados ou engarrafados não perdem importância no modo de vida minimalista, mas, a necessidade de consumo deles extingue os produtos sem importância. O minimalismo não deixa espaço para a obsolescência planejada, que é a prática da indústria de priorizar - e forçar - a imprestabilidade em curto prazo de certos produtos, obrigando nova compra do mesmo ou troca por modelo repaginado. A Moda também sofre ataque a filosofia que sustenta a instituição comportamental.

Logo, a futilidade é que determina para o indivíduo médio dentro de uma sociedade consumista a sua contentação em compô-la, o interesse em funcionar de modo a mantê-la com as características lhe peculiar, o de permanecer nela e o de militar em favor da propagação do tipo de sociedade que lhe satisfaz o ego, concebendo-se ideal imperialista, que oportunistas poderosos irão explorar politicamente em seu próprio benefício, o que atrai decisões que também geram o inconformismo minimalista que são as guerras militares ou a engenharia social em pró de colonização - ou escravismo cultural.

Conforme essa determinação, encher-se de coisas materiais é imperativo. Abundância de pertences, culto à tecnologias que facilitam tarefas cotidianas ou que provêm comunicação sem limites geográficos, culto ao entretenimento constante e abducente estão entre as importâncias que perfazem a personalidade do indivíduo fora do conceito minimalista.


O sentimento de tédio e de incontentação com o presente, que exige que se esteja sempre a querer conquistar coisas novas e faz o ego querer ser notado pelos demais da sociedade como pessoa que funciona dentro dela, aparece para instigar a concluir se não se está a perder o tempo de existir com mais qualidade ao estar a aderir um jeito fútil de se viver. Ver esse tempo passar muito rápido aquece essa conclusão.

E mais: A inevitável escassez de espaço para armazenar pertences, que remete à constatação de que o próprio planeta não é capaz de garantir espaço por muito tempo se o modo de vida que o explora selvagemente for desejado por todos do globo terrestre, junto com a percepção de se estar a envelhecer e de que o advento da morte é insolúvel e que após sua chegada tudo o que se conquistou em vida terá o destino separado do espírito do conquistador e esse destino só será conhecido por quem fica produzem a epifania que cria o desejo de dar de mão do modo de vida consumista e de buscar um estilo de existência menos materialista. Não é à toa que os minimalistas são indivíduos mais velhos.

E assim, se dá a busca por viver em lugares campestres; em comunidades que cultuam a convivência direta entre si em vez de intermediada por aparatos tecnológicos; pelo consumo de alimentação orgânica e água sem sais químicos para suposto saneamento; pela agricultura; pelo veganismo - que implica também na questão geoespacial; pelo trabalho autônomo; pelo uso de moeda pessoal em detrimento ao dinheiro convencional; pelo entretenimento o quão possível voltado para a filosofia mecanicista; pelo uso de energia limpa e livre; pelo modo de produzir e de administrar empresas não ameaçador à ecologia e não aniquilador de empregos regulares e de artesãos; pela absorção intermitente de cultura versátil; pela nostalgia; pelo bem-estar; e por práticas que afloram a espiritualidade.

Cada atitude listada receberá postagem própria para esclarecer as vantagens desse modo de vida. Nos livros "Contos de Verão: A casa da fantasia", "Os meninos da Rua Albatroz", "Todo o mundo quer me amar" e "A magia que enriqueceu Tony" várias dessas atitudes são narradas e cortejadas. E é possível conhecê-las sendo praticadas pelas personagens dos livros.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Vivendo num país sem férias para o trabalhador



A política trabalhista que Bolsonaro sugere implantar continuará a que Michel Temer começou, ocasionando a transição para o modelo empregado nos Estados Unidos.

Sair do atual modelo socialista, com benefícios sociais em forma de salário indireto, e entrar no liberal econômico é o que se pretenderia.

Em vez do trabalhador receber do Estado alguns serviços e com isso amenizar seus gastos e liberar sua remuneração mensal para outros pagamentos, ele pagará por tudo o que diz respeito ao seu consumo e ao dos seus.

Um salário compatível com esse quadro é mais do que fundamental ele ganhar para que o liberalismo funcione. E em salário o Paulo Guedes, nomeado futuro responsável pela pasta do trabalho, não fala!
Deixando esta questão para discorrer em outra postagem, vamos falar sobre férias e feriados. 

A ideia por trás da implantação desse modelo é acabar com os períodos de ócio remunerado, com excessão do descanso semanal, para aliviar a conta para o empregador. O empregador quer pagar apenas pelo que o trabalhador trabalhar. E quer também ter seu posto de trabalho sempre produzindo.

O general Mourão criticou o Décimo Terceiro e o Abono de Férias publicamente, mas, ainda não se falou da migração total do processo de férias do trabalhador para o modelo norte-americano. Mas, expliquemos como é o tal e como seria se o Brasil adotar.

Nos Estados Unidos as férias são assim: O trabalhador faz um pé-de-meia e quando estiver cansado, precisando descansar, ele solicita um prazo de descanso ao seu contratador e com esse pé-de-meia ele faz a festa. Detalhe: somente o funcionário público tem férias pagas. É uma dedução lógica, já que é o Estado que o paga.

Porém, essa mecânica pode significar perda do emprego. O que acontece na prática não é uma licença pra ficar à toa alguns dias, que por lá não chegam a 15. É entendido como um pedido de dispensa da função. Ao final do prazo que o trabalhador decidiu descansar ele retorna ao patrão para recontratá-lo. E este só vai fazê-lo se já não estiver alguém ocupando não inteirinamente o cargo.

Os bons funcionários, que as empresas não gostariam de perder nem "à pau", podem se dar o luxo de ter seu período de licença entendido como férias do tipo do Brasil ou da Austrália. Não contando o salário mais 33% pagos pelo patrão obviamente. Quando retornar ele continua de onde parou e o ocupante provisório, o ferista, solicitado a um sindicato provavelmente pelo empregador, se retira.

Vira e mexe parlamentares no congresso norte-americano brigam para mudar esse modelo. Eles alegam que muitas pessoas deixam de tirar pausas para descansos com medo de ficarem desempregadas por muito tempo. Acabam adoecendo e dando prejuízo de bilhões à economia do país.

O Brasil é um país onde muitos negócios dependem do consumo que geram férias, feriados e outros momentos de ócio dos trabalhadores. Há negócios que existem exatamente para aproveitar essas situações. Estes fadariam-se à falência com a implantação dessa mudança brusca no costume do povo. O prejuízo que a economia e a empregabilidade - já que esses estabelecimentos também empregam - brasileiras teriam seria maior por não se centrar apenas no campo da saúde. O consumo do trabalhador em folga, principalmente estando em turismo, é comprometido.

É claro que é possível esses estabelecimentos continuarem a poder gozar do empreendimento, embora com perspectiva reduzida, com o empregado das outras empresas tendo juntado dinheiro e decidido descansar um período ou fazer viagens.

Entra em cena, entretanto, no caso do Brasil, a questão do costume de poupar, que não é assíduo e ainda pode sofrer facilmente emergências de saques a poupança, e a de se sentir seguro quanto ao seu emprego na hora de voltar do ócio alongado. A equipe econômica que sugere fazer esta mudança não explica como vai ser esse modelo e não dá nenhuma garantia quanto ao que já disse, só entra em divagações ou provoca o público com sua "maquiavelia".

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Poupança cumulativa: Confisco ou roubo ao trabalhador?

IMAGEM: Blog da cidadania (adaptada)

Agora a gente é um blog sério! Besta, mas, sério. Não se preocupe, não vamos deixar o besteirol. É que achamos que este veículo é o mais apropriado para levarmos informações que gostaríamos de compartilhar, já que este veículo é visitado. Agora: mão à obra!

Paulo Guedes disse que o FGTS continuará valendo. Claro, né, foi instaurado pelo governo Castelo Branco. Acabar com 13º é fichinha porque foi criado no Governo João Goulart. Se me entendem...

Só que ele alerta que será alterado. Deixará de ser cumulativo. Sabe o que significa isso? Se você pedir conta ou for mandado embora por Justa Causa, o fundo por tempo de serviço que você conseguiu juntar com o seu suor enquanto durou no emprego vai parar, talvez, nos bolsos da corja política. Se você entrar noutro emprego, caso sáia dele com o fundo liberado só receberá o depositado por este empregador.

No caso da CLT é do jeito que está aí. Se contratado pelas regras da Reforma Trabalhista, ao pedir conta você ainda consegue retirar 80% do fundo. Não se esqueça de que Michel Temer preparou o território para o próximo governo acabar de plantar. E que, como se suspeita, ele já sabia quem seria.

Só que o governo com certeza já acertou com os empregadores que têm funcionários contratados pelo regime de CLT evitar o máximo que eles sejam demitidos com todos os direitos. E, ainda, forçar a barra para eles pedirem demissão ou serem enquadrados em JC. Não, não é Juros Compostos e nem Jesus Cristo, é Justa Causa.

Desde novembro do ano passado isso já estava perfeitamente realizável para o empregador, imagine quando não tiver mais o Ministério do Trabalho e o resquício de moralidade que a instituição ainda tem pra ajudar o pobre trabalhador?

Sim, porque já faz tempo que os juízes do MT estão comprometidos com os patrões. Faz parte do plano. O FGTS, então, vai ser uma poupança em que rapinas irão usar o trabalhador como laranja para levantá-lo e depois irem abocanhar.

A torneirinha será o trabalhador trabalhar um pouquinho e depois pedir demissão. E de 80 em 80 por cento do fundo ir fazendo seu pé-de-meia. Mas, tendo que engolir deixar mais do que o dízimo para os astutos. Nem que esses astutos sejam os banqueiros. Essa corja de políticos, banqueiros, veículos de comunicação não faz nada pra perder.

SEÇÃO DO SITE PARA PEDIR DINHEIRO
Quem puder, compre o importante livro sobre política que vendo no blog. Link para conhecê-lo: Clique!

sábado, 17 de maio de 2014

A gente não sabemos escolher presidente (Final)


Escolher presidente é incrivelmente fácil: é só o eleitor escolher quem cuida dos interesses dele e pronto. Ainda que interesses pessoais tão somente. É fato que políticos mentem em suas campanhas, pois é permitido isso no Brasil porque se eleitos eles não são obrigados a cumprir com o que se comprometeram, se quiserem depois de eleitos irem para algumas sessões para votar o que não interessa e nunca apresentar projetos que realmente merecem uma sessão para serem discutidos eles podem. Mais mentirosas ainda são as legendas, principalmente o PT. Só resta, então, não votar, caso essa máxima das máximas, "voto em quem cuida dos meus interesses", não funcionar ou não for aplicável. Não votar significa votar indiretamente no cara que venceu a eleição, isso pode significar uma tremenda decepção ao saber que teve a chance de votar no menos pior e evitar a tragédia. Tipo essa que vivemos atualmente com o atual Governo. E agora, como saber quem cuida dos meus interesses?

QUEM ME REPRESENTA

Um político que procura defender os interesses dos gays ou que luta contra os interesses dos gays, como, respectivamente, os políticos do PT ou os do Partido Cristão, não cuida de nenhum dos meus interesses, póis eu não sou gay. Também um político que visa cuidar dos assuntos do meio religioso, como o pessoal do mesmo Partido Cristão, ou um que cuida de cercear o direito de cultuar uma religião, como os PT da vida, não cuida dos meus interesses, pois não sou religioso.

Prosseguindo, o que foca no eleitor negro, medindo o tamanho do eleitorado antes de se pronunciar como um defensor da causa do grupo, poderia cuidar de parte dos meus interesses, pois sou parcialmente negro, como a maioria dos brasileiros. Porém, nunca confie em quem tem esse tipo de atitude – focar em um grupo de eleitorado –, pois são os que mais lambança faz, pois o foco é na verdade o cargo. Aí, o cara não tem jeito nem para estar entre gente espúria mais espúria do que ele mamando na teta do povo e nem para argumentar a favor da sua causa. Cota para negros em faculdade, por exemplo, fere a Constituição Federal e dá de lambuja para o corrupto que promete cuidar da Educação para o povo dizer que tem que arquivar o projeto dele, pois encontra um ponto em conflito com um projeto paralelo que precisa encontrar uma solução que não é nada rápida, pois precisa que seja alterado um artigo da Constituição Federal.

E assim em diante: Detecta-se a quem se dirige os prometedores em suas campanhas e verifica-se aonde se encaixa o eleitor. Tem para todos os interessados: índios, nordestinos, trabalhadores, empresários, socialistas, criminosos, pacifistas, jovens, drogados. Não ser alvo de qualquer campanha em tempos de eleições é muito difícil.

Bom, eu sei que eu encontro dificuldade. Mas é por causa dos meus interesses. Não vejo políticos fazerem campanhas que visem o social e não a grupos específicos. Coisa como acabar com o barulho de foguetes e sons automotivos, acabar com o flúor na água, acabar com o voto de cabresto como o Bolsa Família, acabar com a irresponsabilidade da mídia, acabar com a farra parlamentar e seus altos salários para fazer porra nenhuma. Acabar com o voto em candidato e proclamar o voto em projetos apresentados em campanhas. Essas coisas.

Entretanto, como eu disse mais acima, não votar é muito mais arriscado do que votar no menos pior. Por essa razão eu escolherei um candidato, pelo menos para o Primeiro Turno, que nunca teve a oportunidade de mostrar seu melhor ou o seu pior. Ainda não surgiram os nomes dos presidenciáveis. A única coisa que sei é que as legendas PT, PSOL, PCB,PV, PTB e PC do B já estão para mim descartadas. O PT fez com que eu antipatizasse o comunismo. Partido traidor tá aí. Candidatos dos outros partidos, incluindo PSDB, que não tenho a menor simpatia, que quiserem disputar o meu voto e a minha militância, estejam à vontade para me informar suas propostas, caso tiverem lido isso aqui.

Eu torço para que Jair Bolsonaro ou Marcos Feliciano saiam candidatos. Não são inteiramente das minhas acepções ideológicas, mas sei que lutam a favor do social, embora sejam atacados por seus adversários que, preocupados com a popularidade desses dois, que cresce bastante, tentam desvirtuar a imagem deles, que são contra uma série de abusos que os esquerdistas que estão no Poder andam cometendo. Todos aqueles que jogam a opinião pública contra alguém, olham apenas para os interesses deles e não os de quem eles conseguem recrutar para suas causas. É preciso ser bastante esperto para entender isso e se armar contra. Se você pensa "Marcos Feliciano não me representa" só porque a mídia te fez pensar assim, falando exatamente o contrário do que era o "Cura gay" e te desmotivando a analisar melhor o projeto, saiba que hoje toda a mídia está dominada pelos que fizeram você pensar assim e eles não estão nem um pouco afim de te ajudar, estão afim de destruir quem pode ser uma possibilidade de fazer isso. Político que ajuda o povo merece castigo na opinião deles. Pense nisso! Outra dupla que também encara o PT e sofre os ataques de seus militantes e que a opinião pública move ação nas redes sociais para serem candidatos seus membros é formada pelo Joaquim Barbosa e a Rachel Sheherazade. Têm meu apoio também.

Quando você vir na mídia alguém ser atacado procure saber o que ele fez ou falou ou projetou para apresentar para a sociedade. Faça isso indo direto na fonte se ela existir publicamente em vez de tomar uma atitude movida pelo âncora do telejornal ou por uma página de um jornal ou pelos sites mais procurados para se saber sobre o que é noticiado. Ouvir do seu vizinho o que ele falou a seu respeito é muito melhor do que ouvir de outro, pois o outro pode ter uma má intenção e você pode perder um amigo à toa. As TVs, as rádios, os jornais, os portais de notícia na internet são veículos comerciais e são pagos para noticiar o que noticiam e da forma que noticiam. São pagos para formar opinião. Quem tem mais prestígio junto ao veículo ou mais dinheiro para pagar a veiculação é que é evidenciado. Daí o grande perigo de se confiar na imprensa. Vale o mesmo para o que trança nas redes sociais. À tática agora é esse pessoal da má fé espalhar material sem integridade, portando mensagens falsas, para que o povo compartilhe e alastre a lorota, que pode servir para tapar algum acontecimento ou desvirtuar a imagem de algum espinho na carne de quem espalha o material. Não colabore com ele. A internet é a mídia mais procurada hoje em dia para se distribuir ou se angariar informação de qualquer tipo. Ninguém dá bola mais para as mídias anteriores como a tevê ou os jornais. Essas são as que os políticos têm sob controle. Muitos até são donos de alguns veículos que operam nelas. Estão ficando sem onde controlar o povo e, mais desesperador para os que são proprietários de um veículos desses, sem receita. E as outras organizações que antes recebiam dos políticos também sofrem com a falta de atenção do público, que não gera receita. As mentirosas pesquisas eleitoreiras também deixam de ser visualizadas, discutidas e de causar desinformação a favor dos mesmos candidatos que sempre vemos dividindo o poder. Na internet ninguém procura por pesquisa eleitoral. Isso obriga os candidatos a mostrarem projetos viáveis para o mandato em aspiração em vez de história do passado que pode muito bem serem inventadas. É por isso que todos eles lutam para estabelecer o tal Marco Civil da Internet. Não se deixe enganar.

Se isso for aprovado perderemos a liberdade de expressão e toda a privacidade na internet, pois conseguem extrair algo de nós ou nos causam danos até em visitas a sites de entretenimento ou de e-commerce. O máximo que poderemos fazer é usar os sistemas de comunicação ponto a ponto, como os de bate-papo, porque a espionagem nesses é a mesma que já é feita com a telefonia. Não acha que o que você fala no celular tá livre de ser interceptado, acha? Não seja ingênuo. Nesse caso, comunique-se sem exceder o limite da comunicação banal, que não repassa informação que pode ser usada contra você. Deixemos de usar a mídia web caso essa proposta infame seja aprovada, sem voltar a dar atenção para as outras. Nos obrigaremos a buscar informação do modo mais íntegro: pela nossa experiência. Em outra postagem darei o toque do que se pode fazer em uma situação de sítio como essa.

Assim que a lista de candidatos às eleições 2014 sair eu discorro minha opinião a respeito. Só porque eu gosto de opinar, não porque eu espero que ela tenha valor para alguém.

Clique em "Besteiras mais antigas" mais abaixo e acompanhe toda esta série! Obrigado por ter acompanhado e bom voto para você!

quinta-feira, 15 de maio de 2014

A gente não sabemos escolher presidente (Pt.9)

Nós somos viventes do mundo material. Não podemos enxergar o que acontece com o mundo no nível de energia ou no nível espiritual, se é que este existe e é diferente daquele. Sendo assim, as coisas que não são visíveis, audíveis, tangíveis, cheiráveis ou palatáveis só podemos dizer que se manifestam. E sem que entendamos o motivo.
 
Todas as opiniões ou todo o conhecimento ramifica. Uma opinião pode ter n versões e um múltiplo de n de defensores para cada ramificação.Se alguém diz, por exemplo, que o fato de ter um prato de comida todos os dias para saciar sua fome deve-se ao fato de agradecer aos deuses pela graça de tê-lo, sempre antes de se alimentar da comida, outro pode não acreditar que agradecer por isso a quem quer que seja vá lhe trazer o prato cheio, mas agradece assim mesmo e não procura ter uma opinião para justificar a razão de ter sempre o alimento. Um terceiro pode dizer que não acha que é o agradecimento, mas agradece e procura outra razão. Um quarto pode não achar que seja também o agradecimento o provedor do alimento, nem agradece e nem procura a razão qual seja. Um quinto elemento não agradece e sai a procurar a razão. E um sexto tem outra razão e ele diz que é o suor do seu trabalho que lhe dá esse direito de alimentar-se diariamente. Porém, ele se esquece que tem pessoas que não trabalham, não possuem quem as tutelem e ainda assim conseguem o mesmo feito que ele na satisfação dessa necessidade.

E se alguém sabe a verdade que está oculta de todos e ela não é nenhuma das apresentadas e essa verdade é mantida oculta, pois se todos a souberem, todos terão seus pratos de comida diário, sem ter que agradecer a nada ou bastando agradecer a algo, e muito mais coisas além de um prato diário de comida, de tão poderosa é a atitude contida nesta verdade?

TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO
 
 

Seguindo o raciocínio, o que acontece com quem sabe a verdade oculta ilustrada caso alguém venha a descobri-la e procurar revelá-la? A primeira coisa a fazer é procurar desvirtuar a revelação. Pode-se atacar em primeira mão o revelador, denegrir a imagem dele é uma tática. E em seguida chamar o que ele revelar, caso vazar e não puder mais ser recolhida a informação, de loucura ou "teoria da conspiração". Assim os donos da verdade continuarão com ela protegida e continuarão a dominar os que não sabem a grande verdade do recebimento do pão e de outras coisas nos inerentes. Conhecimento é poder!

O remédio para quem vive na dúvida, ou seja, os que não são da elite conhecedora de tudo que não sabemos direito, não tem muitas alternativas que não investigar o que fala um sujeito que insistem em transformá-lo em louco. Às vezes até matam para calar a fonte, que é quem pode explicar melhor. Para essa tática o Raul Seixas deu o toque do procedimento correto: Ser uma mosca apenas na sopa, se ela for dedetizada outra aparece para pousar no mesmo lugar. Agora, eles têm tudo sob controle, é preciso dar valor ao boato mais absurdo para o fim de análise quem quiser quebrar o controle. Sendo esse boato vindo de anônimos preferencialmente. Gente da mídia pode ser golpe.

As principais teorias conspiratórias, como são chamadas as informações que ninguém pode levar a sério senão acaba se libertando do controle mental, rondam a política,. Mas há muitas que contornam outros ambientes como os das sociedades secretas, dos visitantes extraterrestres, da alimentação humana, das guerras, dos grupos étnicos supostamente discriminados, da tecnologia, da espionagem, da desinformação, da indústria do entretenimento,dos complôs contra a ascensão de grupos, as que falam do futebol e de outros esportes ou eventos esportivos, as que abordam assassinatos e mortes misteriosas de célebres, as que discorrem sobre os protestos ou  mercado financeiro e, principalmente, as que desmascaram as grandes religiões.

E é do livro sagrado – na verdade "livro de controle mental" – de uma dessas religiões que tiro o que é necessário fazer para não ficar tão na mão da elite oculta, a mercê da piedade dos membros dela para que se tenha uma vida digna, feliz e livre como é de nosso direito levar sem precisar pedir permissão ou dar satisfação para quem quer que seja:

"Examinai tudo. Retende o bem." (1 Tessalonicenses 5)

O bem é o que serve para você e não o que dizem que você tem que fazer para os outros viverem em paz. Ser bom, preservar o bem, ser bondoso e sustentar a ideia que colocaram na sua mente do que é o bem e ser condescendente com ela é crença. Nunca parou para pensar a respeito? Precisa, então, ouvir umas teorias da conspiração para aprender a questionar e levar a vida que gostaria de levar e não a que levam você a levar.

Fique a par das principais teorias conspiratórias e saiba o quanto é importante você refletir a respeito disso: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_teorias_de_conspira%C3%A7%C3%A3o

segunda-feira, 12 de maio de 2014

A gente não sabemos escolher presidente (Pt.7)

Um sujeito em um automóvel para perto do passeio e pede uma informação para um pedestre sobre um endereço, o qual lhe diz que o tal endereço se situa na terceira rua à esquerda seguindo-se em frente. O homem faz como orientado e chega ao local que precisava chegar. Logo, o pedestre estava informado. Antes de chegar no local, o motorista contornou uma praça para virar à esquerda, se o pedestre lhe tivesse dito isso ele estaria muito bem informado. Se este dissesse ao homem que ele deveria virar a esquerda na segunda rua em vez da terceira, fazendo com que o motorista não encontrasse o lugar mesmo estando nas mediações, obrigando-se a completar a informação solicitando a mais alguém, ele estaria mal informado. Se dissesse que não sabe onde fica o endereço lhe perguntado então estaria lhe faltando informação e por regra da Língua podemos dizer que estivesse desinformado. E se ele, informado ou desinformado, quisesse levar, por algum motivo. o motorista ao caminho contrário?

DESINFORMAÇÃO

 


Benvindo ao Brasil. Não é seguro obter informação de quem quer que seja. É uma coisa comprometedora demais para sair por aí confiando na palavra de qualquer um. Piora muito se a palavra for a de um veículo de comunicação ou de um instituto de pesquisa. Todo mundo toma partido. Todo mundo tem um compromisso ou uma causa. Tem a questão da obrigação para com o patrão. A gente tem que se virar sozinho. Olhar para as entrelinhas e procurar pistas. Não é seguro pagar propina ou garantir seu voto em troca de orientação correta, nunca se sabe se é o correto. Quem quer chegar a algum lugar é quem desinforma e não nós. Nós precisamos chegar. É diferente.


Virar à esquerda não foi o endereço correto. Pode ser que no início tenhamos pensado que sim. Mas depois vimos que estava no local a casa, precisando de uma reforma, toda desgastada, marcando pobreza, mas a casa. Porém, não havia as referências. Nos dizem sempre as referências para encontrarmos qualquer lugar muito mais do que o nome da rua e o número da residência. E as referências dessa busca por um endereço não foram encontradas. Nenhuma delas. 

Onde estava a escola harmoniosa e que ensina o bem para as crianças? Sem a marca da violência ao aluno ou ao professor, sem o banco do traficante de drogas? 

Onde estava o hospital cheio de médicos brasileiros satisfeitos ao trabalhar? Aparentemente vazio por causa do bom atendimento e respeito aos pacientes e contribuintes do INSS. 

Onde estavam as lojas do comércio? Lotadas de gente comprando artigos de supra importância e de boa qualidade, vendidos de modo a ganhar o comprador, o vendedor e empresário dono da loja, não só o recolhedor de imposto. E fazendo a roda girar e gerar muito mais do que imposto.

 



Cadê o fim da corrupção no Congresso? Cadê o governo justo, a verdade de que o socialismo nos tornaria um povo mais feliz e menos preocupado? Cadê a prova de que a estatística de popularidade nas pesquisas estava certa?

Sei que apresento aqui o que caracterizaria falsas promessas, mas o que são falsas promessas que não pensamento leviano que leva as pessoas a tomarem um rumo errado? E isso se parece com desinformação. Temos que ter o cuidado de não nos deixarmos levar por promessas. Elas podem ser falsas. Temos que nos deixar levar por projetos. Quem quer ganhar nosso voto para fazer carreira política cuidando de nossos problemas tem que nos apresentar é intenção e projeto que viabiliza a intenção, além de poder ser retirado do cargo logo que o mandato se iniciar caso não arregasse as mangas e toque adiante o que foi prometido, analisado e votado por nós. A nossa parte é avaliar as intenções, ver quais são as realmente importantes e sociais e votar nelas. Além de cobrar e tirar o irresponsável do cargo caso ele mentir para nós. 

Devemos definir os privilégios e criar nós mesmos a agenda dos políticos. Temos que passar a nos dar quatro anos para ver a agenda cumprida e não continuar com essa de ver se político cumpre o que prometeu. Fazer praça de esporte ou trazer Copa do Mundo para o país não é mais importante do que o fim da corrupção e do autoritarismo.

Dar salário-vagabundo para quem não quer trabalhar e quer só ficar no bem-bom não é mais importante do que gerar emprego e condições econômicas para os que quiserem montar negócios virem oportunidade de prosperar.

Direitos do LGBT? É brincadeira. Criar eleitores futuros já na infância defendendo a falsa informação de que a homofobia nasce é nesse período da vida? Como assim? A homofobia nasce é da arrogância da exploração de qualquer sexualidade como peça de introspecção e sucessão no mercado pela mídia, pelos artistas e agora pelo Governo. Os gays verdadeiros e conscientes dessa trama querem é viver sem alarde e serem feliz sem ter que virar eleitor de cafajeste que só vê oportunidade ao colocar chifre em cabeça de cavalo. Querem é que haja problema onde não tem e que se tiver é bom arrecadador de voto ou de dinheiro por isso o inventam. No caso de agressão, já há um artigo na Constituição Federal que diz que deve ser punido quem agride uma pessoa por qualquer motivo. Acho que é bastante abrangente e inteligente colocado dessa forma. Em que um hetero distingue-se do homossexual? Por uma questão abstrata e flexível como a preferência por sexo? Vão conseguir entrar na mente das pessoas agora para dizer que elas estão corretas quando dizem, para acusar alguém de alguma coisa ou para obter algum benefício, que realmente se atraem por pessoas do mesmo sexo? Querer colocar uma especialidade nisso, como "agressão ao negro" ou "agressão ao homossexual" é caçar meio de ganhar foco na mídia como defensor de uma causa e conquistar cargo eletivo e meio de ganhar um bom dinheiro durante um bom tempo, quiçá eternamente. É só isso que ocorre. Sem contar que na própria Constituição, Artigo 5º, diz que "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade". Colocar alguém com um tanto a mais de direito é infringir isso. Não sejamos hipócritas, o que mais nossa Constituição precisa para que juristas resolvam casos em que alguém violou o direito de alguém? Enganam os gays e eles acham que são protegidos. Casamento entre pessoas do mesmo sexo, qual o problema? Não dá para esperar isso no sistema religioso. Ao mesmo tempo não há porque se pretender isso: não faz sentido nenhum, no meio cristão por exemplo, ir contra as regras de um livro que dita a moral desse meio há milênios e nele está escrito que o homem é feito para a mulher. Se ainda assim quer ser cristão, monte a própria religião cristã. Que autoridade política, certificada e idônea em vez de historicamente e de forma obscura, as entidades que inventaram e sustentam o cristianismo têm para dizer que a nova religião não é aceita por Cristo? Como elas fazem para saber com ele se não e qual delas vai ter o direito de repassar o que Cristo falou? Essa coisa de eles não aceitarem concorrentes já acontece com os espíritas, com os ubandistas. E depois, nem na Bíblia existe casamento religioso. No civil, já que a Constituição Federal restringe o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é só alterar. Nós podemos adaptar aos novos tempos a qualquer momento. Não foi Deus quem escreveu a Constituição Federal, então podemos mudá-la se for para o bem da nação. Agora, isso é prioridade? Acabar com a fome nos sertões ou com a violência nos grandes centros urbanos não é mais nobre, necessário e social? Quem diz que não, diz por conta própria e olha só para o próprio umbigo. Eu estou com a bancada religiosa no Congresso, mas gostaria que observassem essas questões que são sensatas e justas.


Liberar maconha? Outra causa desimportante. Cuidar dos direitos do drogado, baderneiro e imprestável à sociedade é mais importante do que ver a população com saúde e em condições de pensar no que é importante para a nação, que vai fazer com que ela cresça, se torne potente e harmoniosa internamente e além das fronteiras? E depois, qual o problema em liberar o uso disso? Obrigaria quem vende a pagar imposto, não é mesmo? O Governo ter que se mobilizar para receber de um comerciante de doces é uma coisa, já de algo que fez de seus comercializadores pessoas perigosas e intolerantes a governantes e à polícia requer muito mais do que autoridade militar. É, ué, produto lícito tem que pagar imposto. A grama disso vai ficar mais cara. Mas dinheiro não é problema para a maioria dos compradores. E aqueles que sustentam o vício subtraindo bens de trabalhador terão que pagar pelo crime. E tem também aquilo: os maconheiros vão ter que seguir a regra para o uso. Terão pontos para isso, não poderá ser assim em qualquer parte, atormentando quem não quer se ver e ver seu filho perto dessa coisa fedorenta e que não traz nada de útil para o indivíduo. Gente que sabe que o prazer sexual ou o de estar com a família e os amigos em harmonia supera fácil fácil o prazer efêmero de qualquer droga. E sem causar dependência de qualquer tipo. Não vai poder ser assim, a fim de desafiar o Sistema e a comunidade, fumando e esnobando a capacidade de ofender ou de atentar contra quem é "diferente". Terão que arcar com responsabilidade: estão dispostos a encarar a legalização? É bem mais difícil do que se tornar útil e fazer marcha por coisa de interesse social sem exclusão e de suma importância para o ser humano, como exigir que acabem com a fluoretação da água. Esta intoxica é todo mundo.


Bom, ficou grande o texto e eu só comecei o assunto. Mas se você achou interessante e quiser se "informar" de mais coisas o Google taí. Pode ser que encontre também via Google a desinformação. E como pode! Mas o senso crítico eu estou te deixando nesta postagem. Esteja à vontade. Aproveite enquanto você é livre para pensar como quer e procure lutar pela manutenção dessa liberdade. Sim, esqueceu que o Marco Civil da Internet, projeto que o Governo quer por em vigor com urgência para acabar com a liberdade de qualquer usuário de internet de apresentar denúncia ou manifestar opinião contrária ao que ele quer impor à sociedade, está preparado para te causar opressão? Se for para a gente perder o direito de postar denúncias que comprometem o Governo ou os políticos, mas com a compensação de não precisar de fazer isso porque estará tudo bem e o Governo cuidará da população e do país com hombridade, quem não iria ser a favor?  Eu perderia, na boa, até o desejo de postar no mural do Facebook ou do Twitter qualquer coisa desse tipo se soubesse que temos (todos os brasileiros sem exceção elitista) escolas de nível, que estamos bem de saúde graças a política pública, que fazemos controle de natalidade com consciência e não por contar com Lei de Aborto, que os maconheiros podem viver a se divertir como gostam e não prejudicam ninguém, que o petróleo é nosso, que o nióbio é nosso, que a Amazônia brasileira é nossa, que nosso país tem soberania, que não temos problemas com sexualidade porque ela não é mais vista como um negócio, que não temos problemas com intolerância racial ou religiosa, que a mídia respeita o cidadão, que o povo é inteligente e livre, etc, etc, etc. Amém!

Temos que deixar de ser inúteis e passar a valorizar o amor próprio. Eu já me amo.


domingo, 11 de maio de 2014

A gente não sabemos escolher presidente (Pt.6)

"Canções de guerra, quem sabe canções do mar. 
Canção do Big Brother, ao que vai vingar?"

FALSIDADE IDEOLÓGICA

– Para de mentir ô!
– Para também de deixar ser enganado ô!

Aqueles idos pré redemocratização eram divinos. O pessoal um pouco mais velho e ainda jovem dava os toques. Os caras que nem eu iam atrás, tendo para si como garantido que o pelotão de frente tinha sob controle todos os questionamentos e todas as respostas. Nossa conduta era confiar neles e foi o que fizemos. E eles falavam nas artes coisas como "Canções de guerra, quem sabe canções do mar; canções de amor, ao que vai vingar?", querendo dizer para gente: vamos cantar mais nossa independência do que nossa vontade de amar. Aí a gente tocava o coração deles a fim de fazer a revolução. Isso, para mim, estava certo: o amor vem depois. Amor é coisa de calmaria e não de guerra. "Primeiro vamos tomar o poder, sair do controle militar; depois vamos à forra com a democracia e amar tudo e a todos", grande balela!

Ok. Fui condescendente. O Ultraje a Rigor, do qual tirei de uma das suas músicas o título desta série, avisava que estávamos sendo rebeldes sem causa. Penso hoje, mesmo podendo não ser o que eles queriam dizer, que diziam: "Olha, não há tanta falta de liberdade assim, o que há é excesso de ordem. Estão querendo acabar com essa ordem e isso não quer dizer que haverá mais liberdade ou que a liberdade sem ordem será uma boa". E esse sujeito, "Estão", remetia aos afoitos ex-guerrilheiros que queriam que queriam ganhar o trono brasilis. Hoje eles estão sentados nele, fazendo a farra e cada vez mais acabando com a liberdade do brasileiro. Não consigo ver qualquer pista de que querem outra coisa senão se vingar de qualquer um as supostas torturas que teriam sofrido mais do que praticado. Que diga isso melhor do que eu a Rachel Sheherazade, o Olavo de Carvalho, o Jair Bolsonaro e o Marcos Feliciano. Ainda é cedo para eu dizer isso, mas talvez a Globo também.

Continuando o laço com a postagem, que fala de falsidade ideológica, o RPM, que tanto nos influenciou com suas letras politizadas, pode ter nos enganado quando, precisando de dinheiro, entendo, gravou o tema do Big Brother, que é um dos facultadores da fragilidade moral do brasileiro e que o anula facilmente ao se rebelar, com causa, contra a ditadura democrática. Sim, esquisito mas é a pura verdade: ditadura democrática. Isso que temos assistido nos noticiários atrelados da imprensa ou nos livres de qualquer obrigação pelas redes sociais e que nos assombra continuar sendo noticiado por mais tempo é ditadura dentro de uma democracia. Antes a privataria tucana do que esse vermelhismo irresponsável. Que de socialismo não tem sequer a ideologia. 

Estou aqui falando de anos 1980, mas naquele tempo eu era completamente alienado pela esquerda. Eu era socialista sim. Não vou mentir. Mas este governo que está aí me faz arrepender amargamente de ter dado moral para essas ideias. Eu também quero, neste blog, apresentar nota de arrependimento. Prefiro mil vezes o regime militar que vivi. E tem mais gente que antes virou ícone da rebelião contra o sistema militar que hoje faz discurso parecido. Na fila estão Lobão e Geraldo Vandré. No caso deles: depoimentos bastante consistentes e fazendo comparações. Quem disser que há mais liberdade hoje do que naqueles tempos não viveu a época. Vale-se de informação falsa tendenciosa e goza, sem sair porra nenhuma, com o pau dos outros. 

Antigamente não se fazia péssimos negócios por debaixo dos panos e nem se entregava o emprego ou as empresas do país para gente que sequer tem tamanho ou mesmo democracia em seu território. O que estamos ganhando? Os militares nos defendiam desses caras. Eles tinham mais condições de saber o que queriam os anarquistas realmente do que nós crianças e adolescentes da época. Temos que agradecer a eles a redemocratização que está indo para o fundo do poço. Eu engulo o orgulho, admito e agradeço. E o que eles, os militares, faziam arrogantemente visava benefícios para a população. Como desmentir isso? "Faltava liberdade de imprensa e isso não é legal", alguns dizem isto. Liberdade de imprensa faltou, escancaradamente, foi para a Sheherazade há alguns meses e quase que o SBT foi para o saco. Quase tiraram o único sopro da real opinião do povo contra essa bandalheira. E depois, se a imprensa era suprimida pelos militares, como é que chegaram tanta informação para nós? A maioria delas registradas em arquivos de jornais, de programas de rádio e de televisão que, pasme, foram às bancas ou ao ar. Os historiadores é que não foram honestos e retrataram a história da forma que quiseram. De acordo com o seu partido.

Eu sei que o comunismo que Marx e Engels idealizaram nunca saiu do papel, o que me consola de ter um dia respirado essa tendência é isso. Olha que babaquice: só de haver nações ou estados já não é o que eles projetaram. Ditadura proletária não traz igualdade social. Castrismo menos ainda. E o que querem desde de 1964 esses que estão aí é isso. Sem contar que igualdade sem democracia não existe. E badernocracia ou olocracia também não é democracia. É o caos. Quem quer viver nisso? Me espanta saber que o MST tem subsídio do Governo para existir. Devia pelo menos mudar a sigla, já que não é mais sem terra. Ou será que vão permanecer sem terra para fazer jus ao ganho? É que nem o Bolsa Família ou o Pro-Uni é? Se melhorar de situação acaba o benefício, sendo melhor então ficar na mesma. É subsidio eleitoral continuar visto como sem terra em vez de invasores compromissados com nenhuma reforma agrária?

Bem, de falsidade ideológica estamos fartos. Viu aí que teve para todos os lados? Resta visualizar qual delas defende mais nossa soberania e nossa liberdade. Em meses já, teremos que decidir quem por na liderança da nação. Eu sou a favor de não dar continuidade ao que é claro não trazer benefício atual e menos ainda futuro. O melhor é sangue novo. Quem nunca geriu pode gerir melhor. Se trair de novo, se manifestar mais uma falsidade ideológica, pelo menos é mais fácil o impeachment. O fato é que no Brasil nunca teve uma revolução e a chance de fazer isso é agora. O cara que um dia sem eu saber muito sobre ele foi meu ídolo, Che Guevara, deixou uma frase que considero ainda inabalável: "Revolução é quando o extraordinário se transforma no corriqueiro". Perfeito. Pena que os caras que estão aí, que dizem o seguir, não entendem assim. É, porque corrupção e autoritarismo é corriqueiro desde de sempre. Temos que dar a vez à verdadeira liberdade popular, à ética convivendo com essa liberdade, à transparência no Governo, ao povo feliz com o seu governo, ao crescimento sustentável da nação. Quando vimos isso? Então, essa é a hora. Eleger um presidente que possa nos encaminhar para essa utopia, cujo perfil o engane caso deseje permanecer no poder sem que o povo queira, afinal, político não pode ter tanto poder, já é um começo. E quando penso nisso de cara eu descarto qualquer possibilidade de reeleição. Mesmo que volte o PSDB, mas reeleição não. Já nos desfila diariamente a impossibilidade de chegarmos a algum progresso social, para que vamos cometer de novo esse erro?

sábado, 10 de maio de 2014

A gente não sabemos escolher presidente (Pt.5)

O QUE É BESTEIRA E O QUE É DIGNO
UM POLÍTICO PREOCUPAR NO CONGRESSO

 Chega, né?

Assunto polêmico. Polêmico porque nas campanhas e na hora do voto no Brasil acontecem duas coisas que decidem pelo eleitor: Olhar para os próprios interesses ou ser iludido pelos argumentos dos candidatos. 

Olhar para o próprio umbigo tão somente e não considerar o ganho social é votar para que a própria razão do voto perdure. Temos que ter em mente que sujeito esperto e experiente o bastante para se manter na política, diga-se de passagem: no emprego, é o político. Ele ou o partido dele, tanto faz. Ora, porque motivo ele iria prometer acabar com o seu problema e realmente fazer isso? O que ele vai te prometer na próxima eleição se isso estiver resolvido? E tem mais: ele não consegue sozinho resolver questões individuais (consideremos aqui interesses de grupos isolados também como uma dessas questões), ele precisará contar com o apoio dos outros no Congresso. Cada qual cuidando da sua promessa de atender interesses isolados. Boa parte da bancada se vê em conflito, defendendo causas opostas e se obrigando a causar dificuldade ao concorrente. O máximo que pode acontecer nesse caso, se houver empenho mesmo dos representantes, é um ponto de equilíbrio no qual as partes adversas se satisfazem. Não plenamente, mas parcialmente. Já com o que é social – de interesse geral da nação – não tem dessa ou pelo menos é menos frágil a esse acontecimento, uma vez que engloba até o próprio político e aos seus a resolução. Os caras sabem que podem não se reeleger, nem todos eles contam com influência ou têm dinheiro o bastante para se garantir novamente nas tetas do povo, e com isso vão procurar aproveitar o mais que podem o mandato para cuidar dos assuntos que atrapalham a vida civil de qualquer um.

Quanto a votar pelos argumentos que o político ou o partido ejetam durante suas campanhas é outro fracasso para o eleitor. Primeiro porque o que foi explicado acima acontece aqui também. Se  argumentar a favor de certa questão os elege, certamente não vão cuidar dessa coisa. Vão aparecer na mídia dizendo que estão cuidando e que estão encontrando oposição, vão citar os nomes que eles mesmos escolhem para opor e formar o circo, mas não vão ficar sem o paliativo para a próxima nomeação. Segundo porque eles criam as questões, dão eles próprios sinônimos para elas, tornam-nas importantes, quem se expõe e se deixa seduzir pelos argumentos apresentados com fortes recursos de marketing é recrutado e sai por aí militando como se dependesse o país daquilo. E estabelece-se com isso o atraso na solução ou apresentação de projetos verdadeiramente necessários para o povo. O maior desses engodos é "O Brasil precisa investir em Educação". Político adora blindar suas campanhas e garantir voto usando essa palavra. O sinônimo dela não é obrigatoriamente e com direito a todo o foco "escola para o povo". Se fosse assim, os pais seriam uma escola, a igreja seria outra e a mídia mais uma. Está cheio de escolas por aí. E se eles resolvessem lá no Congresso alguma coisa do que prometem, estaríamos cheio de pessoas informadas e saindo por aí se desgastando por causa de coisa inútil como o futebol ou a novela, discriminando o outro, acabando com a paz com o volume do som do seu automóvel ou do seu celular pelas ruas ou dentro dos ônibus, estourando foguetes descriteriosamente, fumando dentro de hospitais ou em locais reservados para não fumantes. Essas coisas que tem muito hoje em dia e que político nem olha porque ajuda a badernar e baderna os ajudam. Só que a maioria dos que praticam hoje não tem informação. Escola é lugar para se absorver informação e se formar culturalmente, quem educa e faz as pessoas praticarem o que aprendem na escola não é necessariamente o professor. Aliás: este, cada vez menos pode dar essa força. Para se ter uma ideia a igreja e a mídia fazem muito mais isso do que a escola. Captou porque somos um povo desinformado e mal educado? E depois, se dão escola mesmo para todos os brasileiros, o que vem depois, que é mais importante, o emprego, será garantido com a mesma devoção? Eles próprios sabem que há um problema que impossibilita isso. Discorro a respeito em outra postagem.

Eu penso que é bom eleitor e pensa no próprio futuro o sujeito que vota em questões de interesse geral da sociedade e não de grupos (proletários, empresários, civis, militares, gays, negros, religiosos, funcionários do Bolsa Família e etc.) e que interpreta por si próprio o que é realmente importante para o país, fazendo ele a própria definição para o que achar merecedor. Para mim, a saúde pública vem em primeiro lugar. Bem antes do que a formação escolar. Somos intoxicados propositalmente. Nos fragilizam. A doença é vista como fonte de enriquecimento em nossa sociedade, por isso nos adoecem. Remédios mais desandam ou matam do que curam. Só servem para dar lucro pra quem os vendem ou vende consultas. Os alimentos industriais e os com agrotóxico que ingerimos estão cheios de conteúdo nocivo ao bom funcionamento do nosso sistema imunológico e capacidade cognitiva, além de agentes de infertilização e alteração da sexualidade. Há muita desinformação que parte da elite governante e que nos faz refém dessa tática. O combate à homeopatia ou à alimentação natural entra aí para proteger os negócios dessa máfia. Fragilizam nosso cérebro para que não sejamos bons pensadores e bons questionadores. Um país ensolarado e orgulhoso dessa fonte de saúde, e no entanto fazem, sofismaticamente, nos afastar dela e ainda usar os cancerígenos protetores solar, qual prática só eles ganham. Comercialmente. Um país rico hidrograficamente, com uma das melhores água doce do mundo, fazem nos, arrogantemente e sob mentiras, aceitar a fluoretação da água que já passou da hora de ser proibida no mundo todo. Já estamos envenenados o bastante. Continuam com esse flúor nas nossas torneiras por ser ele um parceiro para aquisição de voto e controlador de massas. Aonde que indígena morre ou tem problema com os dentes por tomar água diretamente do rio? Aonde que eles ou os animais, que andam pelados, contraem câncer de pele por passar o dia inteirinho debaixo do Sol sem protetor solar? Já viu algum político aparecer em público a fim de lutar por alguma dessas questões? No que os favorecem eles não mexem. Sem contar que boa parte deles está nesses negócios ou representa quem está. Enquanto estivermos doentes e brigando pela Educação ou pelo direito de ser gay ou pelo direito de fumar maconha, cujas definição do termo e motivação para a luta eles próprios criam e se apropriam, estaremos cometendo os mesmos erros. Só assim é que se coloca um bando de esquerdista mal intencionado no Governo e vota para garantir o Bolsa Família. Uma pessoa com a saúde mental 100% ativa iria exigir emprego em vez de salário-vagabundo. Iria cobrar soluções socialistas de verdade e não se colocar como habitante de curral eleitoral.