sábado, 4 de janeiro de 2020

Comunicando agilmente com o Código Q

Era um meio de comunicação necessário no começo o rádio portátil. Do esforço de guerra, que demandou presença de radiocomunicadores nos front de batalha na Segunda Guerra Mundial, partiu o interesse civil. Tão logo findou a guerra e pela engenhosidade do norte-americano Alfred Gross apareceu o Walkie-Talkie, aparelho que permitia caminhar falando. Os caminhoneiros foi a primeira classe de usuários a ver vantagem no uso.

Leia a história no link: https://planetacaminhao.com.br/conheca-a-historia-do-radio-px/.



Entretanto, os aparelhos demandavam carregamento de baterias frequente. De forma que qualquer esforço no sentido de economizar carga era bemvindo. Talvez por isso se fala nos PX ligando e desligando o microfone.


Dessa necessidade de economia de carga apareceu uma linguagem que atalhava palavras e frases inteiras e tornava a comunicação mais rápida, o que interferia habilmente na economia pretendida. O nome da linguagem era Código Q. Falar em Q acabou virando um passatempo e as pessoas aprendiam os códigos mesmo não possuindo equipamentos de PX para justificar o uso.

Veja um quadro com o código:



Como usar o rádio PX:


Hoje a agilidade dada verbalmente pelo Código Q é percebida textualmente nos atalhos de palavras e nos emojis usados na comunicação via chat. Mas, nada impede de se atalhar verbalmente, para qualquer tipo de propósito, na comunicação via telefone móvel.

O livro "Os meninos da Rua Albatroz" envolve vários assuntos. E o desenrolar do conto leva os meninos a vivenciarem uma guerrilha onde vários elementos militares aparecem, entre eles os radioamadores. Dentro de um jipe, soldados fazem uso do código. Adquira o livro e se delicie com também esta passagem.

Um comentário:

Unknown disse...

Eu tive um cobra 96 e modulação com o Eudes, estação ferro velho