sexta-feira, 2 de maio de 2014

A gente não sabemos escolher presidente (Pt.3)

"Em sociologia, uma sociedade (do latim: societas, que significa "associação amistosa com outros") é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. A sociedade é objeto de estudo comum entre as ciências sociais, especialmente a sociologia, a história, a antropologia e a geografia. É um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade é uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada." (Wikipédia)

POR QUE VOTAMOS?



Desde que o homem começou a viver em grupo, dividindo as tarefas da caça e protegendo uns aos outros para facilitar sua existência e preservar a espécie ele vive em sociedade. Como tudo evolui, principalmente quando membros de grupos se comunicam entre si, pois a Língua ou o verbo é o maior fator de evolução, era inevitável que as colônias de humanos prosperassem e se tornassem mais complexas. Talvez por ter a associação feito homens terem mais tempo para curtir a existência em vez de tão somente passar o dia a caçar, a fugir de ser caçado ou a procriar. A sociedade provavelmente evoluiu antecipadamente ao homem e a evolução dela é que o fez alterar seu modo de vida e com isso seus pensamentos. Para deduzir isso é preciso que um sociólogo credenciado registre e se use o registro dele? Depende. Se se trata de uma exposição em território livre, não acadêmico ou não científico, o descarte do registro de um profissional desses é preferencial. O homem aprende mais sobre a verdade com seu próprio instinto e com sua própria visão dos fatos. Mas alguma observação para formar um argumento forte é fundamental. Então, vejamos um exemplo que parte das sociedades modernas. A popularização da internet tem cerca de vinte anos. Antes dela não havia pessoas que têm como obrigação funcional ou como costume de lazer ou de comunicação se conectar à grande rede em algum tempo do seu dia. Primeiro a sociedade evoluiu para a internet, mandando para essa mídia uma série de tarefas, depois as pessoas foram condicionadas a utilizarem o conteúdo ou a realizarem alguma coisa por meio da web. Qualquer um consegue verificar isso.


Nascemos pelados e sem dentes, ganhamos os dentes naturalmente, mas não as roupas. E essa instituição, a da vestimenta, já é tão arraigada que nunca paramos para pensar que usamos roupas por uma determinação humana, provavelmente fundamentada em princípios de contenção. Contenção que no caso se dá no campo sexual, uma vez que somos os únicos animais que se instigam ao sexo pelo simples fato de ver nu um parceiro possível. Por causa do frio ou por cautela para evitar feridas é que não é, pois ambas fragilidades vieram com o uso frequente de indumentárias. Inibimos nossa capacidade de resistir às intempéries por termos achado mais importante cobrirmos nossas vergonhas. E hoje achamos que roupas são heranças naturais. O que pode não nos parecer natural com relação a panos sobre o nosso corpo é a novidade de um novo tecido ou de um novo modelo de vestimenta. Isso a partir do momento que começamos a entender essas coisas. E esse entendimento também é nos implantado, do contrário não entenderíamos nunca que tal coisa é já instituída e tal coisa é nova. 

Da roupa ao produto industrializado que comemos ou usamos; do remédio ao bilhete para ver o futebol ou o teatro: tudo isso é nos programado na mente e faz parte da vida social e suas limitações e dependências. De um simples aglomerado de homens jurássicos desejando a comunhão apenas para satisfazer necessidades básicas até a elaboração do poder de liderança dentro de cada aglomerado e consequentes lutas entre povos para a sobrevivência ou pró imperialismo, a sociedade não é nada mais do que um sistema de vidas sob controle de uma elite que se articula para que a vida aconteça dessa forma. Essa elite é possível ter se formado pela lei do mais forte ou pela do mais inteligente e prefere permanecer escondida ou afastada dos demais. É imperativo isso para a manutenção do poder. Tem ela representantes nos governos, nas monarquias, nos parlamentos e se situa invisivelmente atrás deles, os comandando e seguramente influenciando os representantes dos demais. Por vezes os subornando para satisfazer interesses difíceis de se obter cooperação espontânea por parte de seus representados. Isso descreve a política.

A sensualização é própria da vida artificial do homem social


E para a vida social acontecer tal qual o descrito é preciso gerar nos membros da sociedade uma série de instituições como a família, o trabalho, o lazer, o sexo (a instituição e não o ato fisiológico), a religião, os hábitos alimentares e salutares, os costumes, a cultura e outras coisas. Tudo: crença. Ter cada uma dessas particularidades como direito saciado é ter uma vida social compensadora. Do contrário é preferível desagregar e viver como mendigo, nômade, andarilho ou ermitão. E o que mais patrocina a alguém a participação na vida social com a garantia de todos os direitos preservados é o voto. Nos regimes democráticos (governados pelo povo) o voto decide quem fará parte dos comitês de administração da sociedade. Como a sociedade divide-se em classes – empresariado, trabalhadores, pobres, ricos, negros, brancos, ateus, religiosos, heterossexuais, homossexuais e etc. –, a classe melhor representada nos comitês recebe do Sistema maior cooperação, que geram dignidade e prosperidade. Tendo essa consciência é que se percebe a importância do voto. E às vezes é preciso usar esse instrumento não para conquistar regalias, mas para evitar perdas ou mudanças bruscas no modelo social e até dominação. Quaisquer desses motivos anulam a vontade do voto nulo ou do voto em branco por parte do eleitor e mostra que o melhor a fazer é buscar uma opção. O voto nulo consegue expressar repúdio, mas, assim como o branco, não deixa de ser contabilizado para quem vence uma eleição. Pode se dizer com mais certeza que quem vota nulo ou em branco ajudou mais a eleger o candidato em situação do que seus próprios eleitores direto. É melhor escolher um candidato com irrisória chance de nomeação e dar-lhe o crédito do que carregar a culpa de ver um ditador ou um perdulário no governo e sabendo que tem responsabilidade nisso, ainda que queira se iludir dizendo para si que não tem.

E para escolher um candidato razoável ou ruim é preciso pesquisar. Então, é bom visitar points onde essas pesquisas estão prontas e passeiam livremente. Nada de ter o trabalho de passar o dia visitando sites de possíveis concorrentes às eleições 2014. Conte com a nossa ajuda!

Na próxima postagem:

Quando uma elite é formada e comanda um sistema com tanta introspecção, que de minoria faz-se parecer o contrário, dificultando com isso o acesso ao poder e à riqueza de grupos de pessoas cansados de miséria, de arrogância e de falta de liberdade, é preciso usar de artifícios para se derrubar bloqueios e vencer o Sistema. É preciso conceber SOCIEDADES SECRETAS. A próxima postagem desta série.

NUNCA PERCA NOSSAS POSTAGENS!

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