Como é o normal da vida urbana secular capitalista? Você acorda e sai para o trabalho em uma companhia, às vezes vai para a escola e volta para casa para na manhã seguinte refazer o ciclo. Certo?
Às vezes, geralmente no final da semana, você tem um pouco de entretenimento fora de casa. Vai à festas, nem sempre sem contribuir com alguma coisa, ou a eventos promovidos por algum produtor em troca do seu dinheiro pago para ingressar no evento.
Nas festas, geralmente utilizam som e vídeo oriundos de equipamentos eletrônicos para entreter o pessoal e fazê-los dançar enquanto comem, bebem e, quem sabe, namoram.
o Sex Pistols ditou o comportamento anárquico da cultura
Nos eventos se vai apreciar o trabalho de alguém. Shows musicais se vai contemplar, junto à outras pessoas, um músico ou uma banda. Em um espetáculo teatral se contempla atores e atrizes.
E assim, a roda do capitalismo gira tendo suporte da arte. Como previu que um dia seria assim, o filósofo Hebert Marcuse, que usou pela primeira vez o termo "indústria cultural".
É, um dia a Cultura, assim como o Esporte, viraria uma indústria, previsto por um marxista, e virou. E é a galinha dos ovos de ouro nas mãos dos capitalistas.
Acontece que teve o Movimento Punk. Inconformistas, eles desprezavam a arte industrial. E mais: incentivava todos a fazerem sua própria arte em vez de ficar ufanando os outros, contribuindo com a fama dos outros, fazendo os outros ficarem ricos enquanto você mesmo continua limitado à sua rotina que um dia te levará à depressão.
O estilo minimalista bebe dessa mensagem. E prega a busca do "Do it yourself" ou "Faça você mesmo". Nada de idolatria, iconofilia, subserviência, reverência à indústria e seus produtos ou à quem quer que seja.
O negócio é, do jeito que puder e sem medo de ser feliz, lançar mão do que tiver na frente e fazer arte, artesanato, culinária. Sem seguir receita de bolo e sem burocracia. Exponha onde for permitido e se agradar alguém e esse alguém quiser colaborar com algum pagamento é lucro.
Mas, é importante lembrar da honestidade que segue na tangência do lema "faça você mesmo": "Contribua comigo e eu contribuo contigo". Sim, sim: "Lave as minhas costas e eu lavo as suas".
Fique aí com uma canção e vídeo feitos por mim. Se tiveres afim de assistir, é claro! Uma balada folk bem apropriada para se ouvir no campo ou no litoral ao estilo de vida minimalista.
O livro "Os meninos da Rua Albatroz" registra em suas páginas a origem da cultura punk.
E a gente segue para tentar trazer novas postagens!
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