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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Brinquedos Revell

O post de hoje é dedicado a uma linha de brinquedos que não só divertiu as crianças da geração dos meninos da Rua Albatroz, mas, também educou. E introduziu alguns deles no mundo da engenharia, tendo havido quem se formou engenheiro. Estamos falando dos brinquedos de montar da Revell.


Tudo começou no difícil início dos anos 1940, mais precisamente 1943, quando o empresário californiano Lewis H. Glaser fundou em Hollywood uma empresa de moldagem de plásticos chamada Precision Specialties. 


Contratada por diferentes empresas, A Precision Specialties fez uma variedade de moldes, sendo o primeiro, alegadamente, o de uma pequena máquina de lavar.


Um dos primeiros produtos relacionados a brinquedos foram conjuntos de trens em escala HO (1:87) - sendo posteriormente utilizadas outras escalas -, incluindo locomotivas e uma variedade de carros junto com edifícios.  A linha de construção era extensa, incluía um grupo agrícola, uma estação suburbana de passageiros e uma variedade de estruturas de serviços públicos.


A linha de brinquedos foi comercializada posteriormente sob a marca Revell. O nome Revell originaria da palavra francesa reveille, que significa "novo começo". O logotipo da Revell na época era o parente inicial do design de hoje.

Por volta de 1950, a Revell reproduziu os brinquedos montados de Maxwell 
Visite o site Brinquedos Raros.

e Ford Modelo T originalmente projetados pelos irmãos Gowland na Inglaterra, uma empresa que produz brinquedos desde 1932.


De acordo com o famoso colecionador Cecil Gibson, 


estes não venderam tão bem na Inglaterra, mas a Revell teve muito mais sorte com a série nos Estados Unidos. E assim, a fabricante emplacou.








O empresário Arno Kikoler foi o responsável por trazer os moldes da empresa norte-americana para o Brasil. O público não estava acostumado, mas com o tempo, com a ajuda de propagandas nas páginas das revistas em quadrinhos mais cultuadas, tornou-se uma febre nacional. 

Haviam nas grandes lojas, tais como a Sears e a Mesbla, vitrines com kits já montados e pintados que faziam os olhos da criançada brilharem.

Alguns kits ganharam versão brasileira, como o P47, Catalina "Arará" da FAB, 


os Helicópteros Bell UH-1D Huey e Bell VH-1. 


Todos tinham nas caixas desenhos de Carlos Chagas, que também fazia desenhos para as Revistas MAD e Pancada.


Os kits da Revell que foram comercializados no Brasil não eram apreciados pelos aficcionados do plastimodelismo e sumiram do mercado com o tempo, devido a concorrência de marcas melhores. Na década de 90, porém, a Estrela S.A., passou a vender novamente a Revell no país, contudo com produtos injetados em moldes alemães, de melhor qualidade. (Fonte da informação listada abaixo)

Acompanhe a história completa nos links abaixo:

https://www.spmodelismo.com.br/variedades/historia/revell.php

https://en.wikipedia.org/wiki/Revell

A história da Revell no Brasil


Os brinquedos Revell aparecem na música "Duas Tribos" da Legião Urbana, canção que é listada no livro "Os meninos da Rua Albatroz" como uma das fontes de inspiração do livro.

E no livro, a Revell aparece na página 191, capítulo 41, Formando consumistas. Segue abaixo na imagem a narração da referência:



Adorei fazer esta postagem! Caso tenha gostado também ou ter sido bom recordar os brinquedos da Revell, deixe um comentário abaixo!

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Cavalinho de madeira

Também chamado de Cavalinho Pula-pula, era o ganha-pão de muito artesão e o combustível para a criançada adentrar no mundo dos cowboys.


Montar num desses e brincar de faroeste pelo quintal, com um revólver de espoleta em uma das mãos, um chapéu de couro cobrindo a cabeça e o cinturão de bang bang segurando as calças é que era imaginação.

Os meus eram sempre o Trigger. 


E eu o Roy Rogers.

Eu lia muito faroeste da Ebal, mais precisamente as revistas do Paladino do Oeste.

Mas, a Crás com o Kactus Kid não podia ser dispensada.


Eu completava a viagem assistindo filmes de faroeste, principalmente os com o John Wayne.




E desenhos animados sérios:





Ou caricatos:

Links:
Xerife Hoot Kloot
Depatie-Freleng, 1969.

Lucky Luke
Hanna-Barbera, 1984.

Meu pai e meus tios curtiam livros de bolso contendo contos de faroeste. Inspirado, eu até cheguei a escrever alguns na época para eu e meus primos lermos. (Rs!)

Baixe 18 livros: Link!

E aqui, um álbum de figurinhas que rolou:

Visite no Comunidades algumas páginas do álbum:


E tu pensas que não tinha novela do gênero na televisão, meu? 


Dê uma assistida num capítulo de "Jerônimo, o herói do sertão":


E hoje a minha mala que guarda toda essa bagagem são os meus DVDs e HDs contendo meu acervo digital de filmes, seriados, desenhos animados, revistas em quadrinhos, fotos de produtos e espoentes, álbuns de figurinhas, livros de bolso e coisas do gênero.

Entre nesse mundo através da leitura, adquira o livro "Os meninos da Rua Albatroz" e se delicie à cada página virada.

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