sábado, 19 de dezembro de 2020

Uma ideia ao apagar das luzes

Geralmente, quando se tem uma ideia, uma lâmpada acende-se pairando sobre a sua cabeça. Pelo menos é assim nos quadrinhos e nos filmes, desenhos animados e seriados de TV. 

Mas, ocorreu-me uma inspiração por eu ter tido interrompida a energia elétrica da casa onde eu estava, devido a um curto-circuito que queimou a fiação.

Eu me preparava para assistir pelo Youtube uma série de vídeos educacionais, que discorrem sobre História e Geopolítica, dos quais eu absorveria informação para compor um texto literário.

Vi minha motivação frustrar-se quando veio o corte de energia elétrica. Eu usava um notebook com a bateria quase completa, mas, e o sinal de internet, que também precisa de energia elétrica para funcionar, como eu poderia acessar, carregar e exibir os vídeos sem ele?

Bem, uma fiação danificada pode ser trocada. O tempo que leva para isso pode nem ser tão longo. E enquanto eu esperava eu procurei entre minhas coisas algo que eu pudesse utilizar tanto para me manter motivado quanto em processo de absorção de informação.

Meu celular, com crédito e possibilidade de acessar a internet por meio de dados móveis, não era opção por muito tempo, pois, logo a bateria acabaria e eu iria precisar de energia elétrica para recarregá-lo, já que eu não tenho uma opção solar. E nem o mercado oferece uma opção que funcione de fato e me faça adquirí-la. Fazem isso de propósito para não definharem as companhias fornecedoras de eletricidade.

Percebi que no lugar onde eu estava eu não tinha muita opção off-line para absorver as informações de que eu precisava naquele momento. Havia livros em bom tanto, mas, sobre outros assuntos, não iriam ajudar.

Se eu estivesse na minha casa eu não teria esse problema. Até mesmo se o assunto que eu escolhesse absorver fosse entretenimento eu teria como atender porque por lá tenho várias revistas em quadrinhos e de outras categorias, jornais velhos, fotografias, álbuns de figurinhas, livros e outras mídias que independem de eletricidade para serem usufruídas.

Passei a pensar em ouvir música como opção de entretenimento ou meditação. Fiquei na mão outra vez, pois, todos os dispositivos eletrônicos que executam música dependem de eletricidade para funcionar.

Nesse caso, cantar só depende de ser capaz de usar as cordas vocálicas e isso eu estava apto a fazer para passar o tempo ou de repente para meditar. Para quem que como eu toca vários instrumentos musicais isso poderia melhorar, já que a maioria desses instrumentos funciona por meio de energia mecânica fornecida pelo musicista.

Disponível no ambiente onde eu estava havia somente uma gaita. Até que é possível algumas articulações, mas, predominantemente gaita não permite cantar e assoprar. Fiquei só no assopro até que o problema foi resolvido.

Aí nesse momento é que me senti motivado a militar por duas causas. A primeira é tornar independente de energia elétrica vindo de transmissão térrea os aparelhos - e consequentemente as mídias - que utilizamos não só para entretenimento e absorção de saber. Governos e corporações, por razões comerciais e empregatícias, vão tentar inibir essa militância, mas, ela tem que acontecer.

E a segunda militância, que também incomoda governos e corporações, eu já venho praticando, mas, percebi com o corte de energia mencionado que eu deveria me empenhar mais nela, resolvendo o problema de eu não estar vivendo na minha casa, onde eu não ficaria sem as opções de uso de mídias que também mencionei neste texto.

Não estou na minha casa porque teimo só morar nela quando ela estiver totalmente construída, qual projeto de construção é demasiadamente arrojado e urbano e eu não tenho obtido êxito em conseguir o volumoso valor em dinheiro para arcar com a construção. Se eu quiser morar em uma moradia mais simples, essa questão estaria resolvida.

Trata-se do culto ao minimalismo. Ou seja: "Simplificar a vida eliminando os excessos e mantendo apenas o que é essencial. É um desejo de viver com menos. O primeiro e mais tradicional aspecto dessa tendência minimalista é a liberação de espaço físico. A cultura consumista moderna vende a ideia de que uma vida boa é uma vida cheia de coisas.". Retirada a definição de pesquisa no Google.

Enfim a ideia que veio ao apagar das luzes: Este blog agora irá apresentar postagens focadas em vida ao estilo minimalista, sustentável ecologicamente, voltada para a alimentação e hábitos sadios, para a independência de companhias para se obter o necessário de maneira facilitada e até para usufruir de eletrônicos (que não é necessário), pregando o culto à energia livre - se possível gratuíta - que Nikola Tesla (foto) tanto procurou dispor para a humanidade.

Será uma volta racionalizada aos primórdios, quando não havia o conforto da Atualidade. E esse pormenor permite a este blog continuar postando lembranças que trazem a sensação mágica da nostalgia e manter acesa sua originalidade.

Bora caminhar comigo?

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