Se você já assistiu os seriados norte-americano de TV dos anos 1960 “A feiticeira” e “Jeanie é um gênio” você já deve ter se deparado com a seguinte situação:
Uma mulher com poderes sobrenaturais disposta a dar tudo o que seu amo quiser, coisas ou circunstâncias lhe favorecedora, e um homem aparentemente de moral altamente incorruptível, que acredita que para se vencer na vida conseguindo pertences e benevolências é necessário ir à luta, trabalhar bastante para conquistar seus propósitos.
Eu acredito que qualquer um, inclusive os astros e produtores dos dois programas televisivos, não abriria mão de contar com a facilidade para se adquirir coisas ou situações favoráveis, que propõem os dois referidos sitcom. Ninguém dispensaria a ajuda de gênios para conseguir tudo o que quer se encontrasse algum.
Nos Estados Unidos daqueles idos, a população passava por doutrinação de comportamento e recebia cargas de mensagens através de diversas mídias, sobretudo da televisão, com a finalidade de ser adestrada com o molde que os gestores da sociedade consideravam ser o ideal para o convívio entre os membros dela e para o respectivo funcionamento do Sistema. Se todos procurassem ser honestos e batalhar pelo que quer, tanto as pessoas quanto o modelo socioeconômico pensado prosperariam.
Como a aceitação dessa justificativa exigia bastante condescendência, que superava os limites da ingenuidade, surgiram pessoas propagando teorias que acusavam os gestores de comportamento dos indivíduos de se beneficiarem da fragilidade e obediência do cidadão para ficarem livres para se manterem no poder, uma vez que seus negócios jamais correriam riscos de serem afetados se de repente alguém que enriqueceu de maneira fácil resolvesse competir com eles.
Outras teorias diziam que esses gestores frequentavam fraternidades esotéricas que teriam conhecimentos avançados sobre o poder da mente humana e restringiriam a eles tal conhecimento.
E através dos mecanismos de engenharia social que dispunham, impediam os não-fraternos de o alcançarem. Tentariam com esse procedimento inibir os outros de desenvolverem a mente para lhes trazer tudo o que bem quisessem e deixarem de ter que se submeter às regras do Sistema.
Gênios de lâmpadas têm origem na mitologia árabe. Conforme o site http://petitandy.com/:
“De acordo com as crenças pré-islâmicas os Gênios foram criados de ar e fogo, 2.000 anos antes de Adão. Vistos como eternos e imortais, eles eram criaturas extremamente fortes e astuciosas que possuíam grande destaque no paraíso (logo abaixo dos anjos). Os Gênios teriam sido incentivados por seu líder a recusarem fazer reverências à mais nova criação divina: o homem. Como punição, todos os gênios foram expulsos do paraíso.
Embora vivam em um mundo paralelo, eles podem ir e voltar a Terra livremente. Poderiam se tornar invisíveis quando desejassem e utilizariam para sua diversão esta habilidade.
Comumente responsabilizados por doenças e acidentes, eles punem humanos por ações que não julguem corretas. Também se dizia que eles ajudam quando a humanidade precisa de ajuda, mas, provavelmente apenas quando isso for conveniente aos seus interesses.
O próprio Maomé revelou que ao escutar as revelações do anjo Gabriel sobre os ensinamentos de Deus (que posteriormente seriam reunidos no Alcorão), inicialmente teve receio de ser algum Gênio brincando com ele. Após a revelação do Alcorão, a visão que se tem dos Gênios foi alterada.
Deus informou a Maomé que alguns Gênios são bons e outros são maus, pois possuem o mesmo livre arbítrio que os humanos. Assim como nós, se seguirem o Islam poderão se salvar.”
É muito comum se ouvir a frase “fulano tem o gênio ruim”. Com a palavra “gênio” na frase querem se referir ao temperamento da pessoa. Essa frase vai ao encontro do que revelaria o Alcorão, conforme o texto do Petitandy. A qualidade moral do gênio, então, definiria a índole de seus prodígios.
Em estado normal de consciência, todos temos o mesmo temperamento. É quando alteramos esse estado que nos classificam como bons (passivos) ou ruins (explosivos). Os desejos que se passam na mente de uma pessoa em estado passivo são os melhores possíveis. A recíproca não seria verdadeira para o estado explosivo. Embora uma pessoa treinada possa usar a energia da ira – do estado explosivo – para injetar no ambiente bons pensamentos. Empodera-se com isso o pensamento de generosidade.
Uma pessoa geniosa consegue tudo o que deseja. A fórmula é a atenção plena – durante o estado genioso dela, ela não dá espaço para pintar dúvida se pode mesmo conseguir o que quer, pois, está totalmente focada no tempo presente – e o magnetismo animal – poder de influenciar pessoas ou o meio.
Não é querer um automóvel, piscar os olhos com os braços cruzados e eis que o carro aparece. E sim o resultado de uma logística aplicada com disciplina.
Exemplo: Um mentalista deseja sair de uma revendedora dirigindo um dos automóveis que viu na vitrine. Ele não possui no momento meios de comprá-lo. Nem mesmo a prazo. Mas, resolve arriscar. Recebe ele a abordagem do vendedor e com muita cortesia o influencia a aceitar que informações importantes para o crédito sejam ignoradas, enganos durante a verificação de documentos aconteçam, processos de liberação do produto sejam acelerados, de modo a tapar inconsistências para liberação.
A força que providencia tudo isso é a mental. E é disparada via magnetismo animal.
Suponhamos que o combinado tenha sido a emissão de um cheque pré-datado no valor da entrada a ser descontado em 10 dias. E o restante a ser pago em 30 prestações através de carnê de mensalidades a ser enviado para o endereço do sacado. A devolução do produto será automática se o cheque não for coberto no prazo estipulado.
Para aqueles que gostariam que as transações comerciais existam com bastante frequência e agilidade na sociedade, a primeira parte, o consumo, se deu dentro dos conformes. Resta saber quanto à adimplência.
Supondo que o comprador do exemplo seja idôneo, mas, não tem previsão clara para obter o valor da entrada dentro do prazo, se esperaria que ele usasse seu poder de persuasão para criar a realidade que possibilita ganhá-lo ou emprestá-lo.
Se ele não tiver o interesse de ficar com o carro, se ele apenas queria realizar um desejo momentâneo de sair de uma concessionária de automóveis dirigindo um carro, ele aguardaria o processo de devolução, arcaria ou não com as despesas incidentes, dependendo de sua índole, e a ação planejada na mente teria sido concretizada.
Caso ele não seja um ente idôneo, todas as possibilidades para que ele possa permanecer com o carro, sendo ou não incomodado, estariam lançadas no éter. Idem as consequências daquelas em que se sofreria pena.
A mente humana é uma espécie de lugar onde reina a anarquia. O governo dela é individual e todos os eventos que acontecem nela são restritos a quem a administra. Portanto, a mente é um lugar realmente livre. Totalmente sintonizada com a essência do Universo, que não limita eventos com as diretrizes humanas. Entretanto, alimentamos muitas vezes a vontade de transportar para a realidade material esses eventos. Daí, eles não podem acontecer exatamente como são traçados na localidade original.
Se a ação planejada é sair de um estabelecimento dirigindo um carro, somente essa ação é que é levada em consideração para que o protótipo mental dela seja clonado na realidade material. Influenciar o vendedor a não checar documentos é outra ação. E se viabilizará separadamente. Para a mente: sem ter relação com a de sair de uma loja dirigindo um carro.
Outra particularidade da criação mental é a ausência de consequências. Sair da loja dirigindo um carro é o todo. Só lhe existe o agora, nunca o depois. Assim como também não existiu o passado da ação. Para arcar com as consequências que inevitavelmente ocorrerão no plano terreno, novas ações terão que ser inventadas na mente pelo pensador. No exemplo, uma delas é a de obter dinheiro para arcar com a entrada e as prestações. E o que advier, ocorrerá também no presente de então.
IMAGENS: Google
Para compra de livros do autor: Clique!
Um comentário:
Por isto falamos que genio ruim a pessoa tem
Postar um comentário