quinta-feira, 24 de junho de 2021

Para presidente: Paulo Guedes

Há no mundo uma sociedade global à parte que comanda toda a humanidade, conduzindo-a a viver conforme as regras que os líderes dessa sociedade estabelecem, que garantem a eles muita abundância e vida bastante desejável pela maioria da população do planeta. Prosperidade que não pode ser compartilhada com todos os humanos porque requer que boa parte deles esteja em situação social e economicamente inferior para que a engrenagem rode todos os seus dentes e egos soberbos sejam veementemente satisfeitos pelo sentimento de superioridade.

Essa sociedade é formada por integrantes de famílias poderosas oriundas de várias nações e de vários grupos étnicos. Esse controle que é pertinente delas é exercido há séculos, talvez desde tempos datados com A.C. (antes de Cristo). O que acontece para o indivíduo comum, obviamente que não pertence a nenhuma dessas famílias, é determinado por essa liderança.

O grupo que agrupa esses indivíduos que obedecem a esse controle é chamado de boiada ou gado. E seus integrantes são chamados de bois. A eles cabe a vida de contribuinte do Sistema, praticando o trabalho e o consumo, pagando impostos e servindo aos exércitos como bucha de canhão, recebendo ordens dos generais, que também integram o grupo conspirador como membro de alta estirpe ou são subsidiados pelo grupo.

Uma das preocupações da conspiração é manter o círculo fechado. Não permitir que ninguém mais possa entrar. Mesmo porque só poderiam vir da boiada novos membros. Entretanto, quando isso não é possível, permitem entrar, dentro de severos critérios e testes de iniciação, quem eles aprovam. Quando alguém com total condição de fazer parte dessa elite não é bemquisto por ela ou não aceitar as condições que ela estipular para seu ingresso, desaparecimentos, manchas em reputações, incriminações e até assassinatos estão entre as soluções que sem qualquer pudor ou medo de punições são desferidas contra rebeldes prodigiosos. O Judiciário das nações é formado por gente dessa elite, por isso, as leis, na prática, ainda que sob disfarce, não valem para ela. Sendo assim, punições por atos ilícitos cometidos por essa gente só são temidas por ela quando esses atos acontecem internamente, sendo o ou os prejudicados integrantes do grupo.

Durante muito tempo a boiada viveu realidades falsas, ou seja, acreditando em justificativas para os fatos que lhe afetava positiva ou negativamente, dadas pelos meios de comunicação do grupo poderoso. Estes veículos, em sua maioria são formados por componentes da imprensa corporativa, mas, as escolas, a Ciência, as igrejas, o Futebol e o Esporte em geral, a mídia artística, o Carnaval no Brasil, o Turismo, corporações públicas e privadas e a Indústria de toda sorte, além dos governos, também são braços que implementam as crenças e moldam as atitudes da boiada de acordo com o que precisam ou esperam os dominadores.

O que permite a essa cúpula o sucesso desse controle, além do dinheiro abundante que possuem seus integrantes, é a maior capacidade intelectual que ela dispõe, que a deixa na condição de implementar eficientes táticas de persuasão, emburrecimento, infantilização, banalizações, implantação de medo, necessidades, culto religioso e alta taxa de vícios, carência afetiva e ignorância que tornam os bois confusos, quando não em total letargia ou cedendo sua liberdade por motivo de enquadramento em crimes ou internatos em clínicas de tratamento psiquiátrico.

É atribuída ao cientista cognitivo Noam Chomsky a frase: “A maioria das pessoas não sabe o que está acontecendo; sequer sabe que não sabe”. Coisa que no Brasil a gente vê facilmente que é verossímil. Quantos acreditam priamente na verdade imposta pela imprensa e saem a propagar sua crença, exigindo aceitação, e a combater hostilmente quem questiona seus credos?

Porém, a partir dos últimos dez anos, a boiada vem demonstrando que cresceu intelectualmente. E em função disso vai se libertando do controle que sofre. Começou a duvidar da integridade das notícias passadas pelos veículos de comunicação corporativos e passou a consumir da imprensa somente informações que se pode, sem ônus ou muito esforço, constatar-se empíricamente. E desde que tenham estas real importância absorvê-las.

E passou a buscar em órgãos oficiais de comunicação aquilo que se referir aos governos das nações. Os órgãos oficiais não podem mentir ou serem tendenciosos. Se o fizerem, a informação veiculada por eles pode ser usada por quem for afetado por ela e de porte da prova material se tomar providências que legam para o Estado vultosas indenizações à pagar e a políticos cassações de cargos, responsabilizações financeiras e privação da liberdade.

No campo dos negócios, a massa começou a reivindicar da forma correta. Não só melhores salários, mas também condições de igualdade com os patrões. O rompimento do contrato lega bastante perdas para o empregado. Fica, assim, totalmente nas mãos do patrão as demissões. Se o empregado não mais suporta o emprego que tem, estando sendo explorado ou não, ele se vê obrigado a arcar com essas perdas caso não prefira conviver com exploração e insatisfação. Uma das opções para escolher pela segunda opção, é aguardar um tempo atormentando o patrão para quem sabe ele o demita. A tática é obter do sistema médico atestados abonando faltas ao trabalho. E isso ocasiona dificuldades para a empresa produzir. Embora isso possa ser inibido pela patronagem, pois, a classe sempre pôde contar com os sindicatos laborais, braço das organizações que cuida de lesar o trabalhador fingindo a ele representação.

Mas, o trabalhador não se viu totalmente desamparado. Surgiram governos de esquerda que legou a ele alguns direitos a mais. Entretanto, isso tornou difícil para o patrão contratar. E essa dificuldade fez diminuir a empregabilidade formal. E é o empregado formal, garantido, no caso do Brasil, pelo regime da CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas – que garante arrecadação para manutenção da Previdência e do SUS – Serviço Único de Saúde – ou serviço público de saúde.

O obsoletismo que experimentaram alguns produtos e serviços, causado pelo desenvolvimento de tecnologias e por perdas de hábitos antigos da população, diminuiu para os empreendedores as opções para explorar negócios. Consecutivamente, afetou a empregabilidade. Até profissões foram extintas. Pessoas se viram tendo que operar em ramos não quistos ou fora da sua competência.

Para aumentar a empregabilidade e aquecer a economia com o consumo dos trabalhadores acolhidos neles, muitos empreendimentos cujo produto ou serviço é inútil, precisa-se forçar o consumo, e cuja demanda de trabalho é fictícia, forjada, foram implantados nas grandes cidades e suportados pelos próprios governos, trabalhando a imagem das empresas para faturar o lucro no mercado de ações, golpeando, inclusive, a Bolsa de Valores. A natureza de empresa sem utilidade, cabide de emprego, estimula ainda mais o trabalho-escravo e a opressão ao trabalhador. Cenário que sinalizou aumento de suicídios, de afastamentos por licença-médica e de marginalização do indivíduo. Os três casos ficando a conta para os governos.

O eterno rival do grupo que controla as sociedades terrestres, o ideal comunista, ressurgiu com força. Pessoas que eram condescendentes com a propagada aversão ao Comunismo, sem receber corretamente informação sobre o que é o regime e tampouco interessada em se informar adequadamente, enxergando sua situação medíocre e de quase mendicância perante aos reis do Capitalismo começaram a serem recrutadas pelo lado oposto. O denominado marxismo-cultural é que era o agente recrutador.

Movimentos tidos como de massa, como o hippie e principalmente o punk, este com seu culto ao inconformismo, ao ateísmo e ao niilismo, e aquele com a doutrina “Paz e amor” e reverência às drogas, que enchia as cidades de gente ociosa, suja e fétida, seduziam jovens incontinentemente. A classe trabalhadora, cada vez mais velha e aproximando-se da aposentadoria, ficando sem substitutos.

A fé religiosa e a integridade do Futebol sendo irritantemente questionadas, recebendo os questionadores contundentes observações e teorias acerca das duas instituições de controle do grupo conspirador; a indústria do entretenimento e da moda não mais seduzindo adeptos devido às excepcionais demonstrações de suas futilidades e aos lemas “faça você mesmo a sua arte e o seu produto” e “contribua com quem contribui com você” propagados pelos punks; o destampe da maldade da indústria alimentícia, que carrega clientes para a médica-hospitalar-farmaceutica com seus produtos nocivos à saúde, criou os veganos e o culto ao “descasque mais e desembale menos”; a obsolescência programada – prática do comércio que faz com que o consumidor descarte mais rapidamente os produtos e volte imediatamente a comprar os substitutos; o avanço da internet, que possibilita não só o contato de qualquer indivíduo com o mundo, dá acesso à informações das mais protegidas e ainda permite o entretenimento sem compra de aparelhos adicionais, como videogames, e sem obediência aos dantes monopolizadores do divertimento e das notícias, sobretudo a televisão; o fantasma da chegada da Quarta Revolução Industrial, na qual robôs é que serão os trabalhadores e robôs não consomem e os lucros que poderiam arrecadar não suportam o excesso de contigente populacional de humanos e outros seres vivos na Terra; o aquecimento global e as metas definidas na Agenda 21, que se poderia dizer ter se conseguido êxito não fosse a chegada da poluição causada pela tecnologia 5G e a radiofrequência excessiva oriundas de telefones celulares e equipamentos sonoros, como os que emitem ondas ELF e as armas psicotrônicas; a pirataria facilitada, a economia e o trabalho informal, a falta de circulação do dinheiro em espécie, que tira dos banqueiros a exclusividade de explorar o setor financeiro; o aumento da pobreza e do conformismo com ela, bem como o aumento da criminalidade. Esses fatores e outros mais levaram aos poderosos do planeta a procurar solução para seus problemas. Problemas que fazem parecer serem de todos os humanos, mas que são exclusivamente da classe.

E, de repente, armar guerras militares, como no passado, se tornou inviável. Especialmente por não poderem contar as nações com soldados voluntários. A massa deserta e não vai para o front de batalha, sem qualquer medo de punição por desobediência civil. E ataques à distância, como os providos pelos mísseis teleguiados, não têm poder de seleção que garanta não morrer quem não deve. E ainda causa para o término da guerra bastante destruição, que não terá quem reconstrua as estradas, prédios e monumentos, obrigando os sobreviventes a viverem em total cenário de distopia, típico de se vir em filmes como “Mad Max” ou “Planeta dos macacos”.

Reunidos em grupos como o dos Bildeberg ou em ambientes como o Bohemian Grove, os manejadores do Sistema teriam sentenciado o mundo à solução que chegaram para organizar as coisas e instaurar a nova ordem mundial. Rumores dizem que a pandemia de covid-19 teria sido o plano.

Mas, até quando ou até quanto essa conspiração poderia articular uma pandemia tão catastrófica, fazer as pessoas comportarem-se da forma que ela precisaria e ainda esconder sua responsabilidade pelo aparecimento e sua gestão dos factóides e estatísticas que vira e mexe, nunca em órgãos oficiais de imprensa, como os ministérios de saúde, a massa mastiga para tolerar ser mantida em quarentena, acarretando perdas e ainda sem poder manifestar sua opinião de modo que bote medo, como os protestos que aglomeram pessoas nas ruas?

E o que tem a ver o título “Para presidente: Paulo Guedes” com este texto? Você não perde por esperar, meu chapa, é só aguardar o PDF e Epub, com o texto na íntegra distribuído em capítulos, que você irá receber gratuitamente, se quiser a resposta. Aguarde!

O livro “Os meninos da Rua Albatroz” é do mesmo gênero deste texto a história que narra, por isso a publicação neste veículo. Que tal lê-lo enquanto aguarda?

Um comentário:

Unknown disse...

Espero o proximo capitulo